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Home Opinião

Música | I heard you paint houses

João Brilhante, promotor cultural por João Brilhante, promotor cultural
Agosto 22, 2020
em Opinião
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Levou o seu tempo, mas já posso dizer que sou um ser humano em “transformação digital”, e já tenho em casa todas as condições reunidas para ver (e ouvir) um filme em alta definição, ou mesmo em ultra-alta-definição – seja o que isso for.

Também queria ver o filme de uma assentada e assim foi numa noite destas. “O Irlandês” é um filme sublime em todas as suas dimensões, baseado no livro “I Heard You Paint Houses” de Charles Brandt.

Uma dessas dimensões é a música. Música que acompanha a história de Frank “The Irishman” Sheeran, um agente da mafia protagonizado por Robert de Niro. 

O realizador convidou Robbie Robertson para escrever o tema principal, um original que nos remete para os filmes de Sergio Leone, com bandas sonoras de Ennio Morricone – uma referência assumida naquele que será o derradeiro filme de Sorsese sobre as famílias mafiosas italo-americanas?

Talvez, mas curioso é ser o único tema original no meio de uma compilação dedicada ao “easy listening”. Sem recorrer aos grandes nomes como Frank Sinatra, Tony Bennet ou Dean Martin, Scorsese opta por escolher intérpretes, ou orquestras, que o marcaram em vários momentos da sua vida, numa clara vertente melancólica, o que assenta que nem uma luva nesta história, também ela melancólica.

“Música selecionada” que representa os ambientes dos clubes noturnos, dos lobbies de hotel, dos pianos bar, dos restaurantes com serviço esmerado, dos tempos áureos da rádio, dos tempos em que a música marcava uma época e determinado momento.

Scorsese opta pelo lado b do “easy-listening”, dando-nos a ouvir, entre muitos outros, The Five Satins, Glenn Miller & His Orchestra, Smiley Lewis, Percy Faith & His Orchestra ou Jerry Vale & The Latin Casino All Stars.

Jerry Vale, que é interpretado no filme pelo glorioso Steven Van Zandt, o “Silvio” de “Os Sopranos” e eterno parceiro de palco de Bruce Springteen na E Street Band.

Nessa cena, enquanto “Jerry Vale” canta ao vivo numa festa “Al Di La”, uma balada romântica, os vários elementos da máfia planeiam um acerto de contas com Jimmy Hoffa.

E quem canta a balada? O “Silvio”, homem habituado a “pintar casas” a mando do senhor Tony Soprano…

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: críticaJoão Brilhantemúsica
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