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Música | Menos uma hora nos Açores

Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente por Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente
Março 30, 2023
em Opinião
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Música | Menos uma hora nos Açores
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Há um olhar atlântico, continuado no mar, sem dúvida que é europeu por decreto, mas mais transatlântico, um espaço relacional também completo com o continente americano no horizonte. Olhar para Ponta Delgada também candidata vencida a capital europeia da cultura 2027, é observar uma contemporaneidade única.

Vê-se a televisão nacional com os relógios dos canais noticiosos com a hora adiantada; ouvem-se as rádios portuguesas e nem todas cumprem o ritual de dizer a hora em Portugal Continental, mas menos uma hora nos Açores. Aprende-se a fazer contas já a contar que lá no continente é mais tarde. As informações de trânsito, que já nada dizem ao restante país territorialmente uno sobre os abrandamentos na Calçada de Carriche, nas ilhas soa lá longe, como quem está em Leiria a ouvir a hora de ponta de Bordéus.

Tomaram os continentais terem um museu como o Arquipélago, na Ribeira Grande, com um cenário deslumbrante, cores escuras do basalto, experienciar um concerto nas caves, que sendo numa zona insular, nos protege dos ventos e nem que o mar engula tudo à volta, aquela estrutura parece invencível.

Muito se fala do sotaque, mas o que dizer do inglês das américas quase perfeito? O poster de uma bebida energética que não há cá, com o Bruce Willis a dar a cara, no bar do Clube União Micaelense, com as nacionalidades que se cruzam, fazem do festival Tremor na ilha de São Miguel o evento no meio do mar mais agregador de todos.

Com o preço dos combustíveis mais baratos que no continente, a palavra de ordem é: transporte. Tudo depende da deslocação do ponto A para o ponto B, mas que pode demorar mais tempo consoante o estado do mar. A ponte aérea é ótima, mas também mais cara. Insularidade deve ser ter de pensar em estratégias diferentes, mas não me atrevo a definir já e apenas com umas primeiras impressões.

Orações e cânticos enchem a ilha por alturas da Quaresma. Os Romeiros de São Miguel partem na madrugada de sábado para domingo. São pagadores de promessas em nome próprio ou na vez de alguém que não possa ir. Então foi isso que ouvi durante a noite? Iria jurar que tinha sido um sonho, mas não, o sono leve juntou-se à romaria. O som, sempre o som a ecoar em forma de lamento mas que quer procurar a paz, a redenção, as maleitas da idade, as más sortes que chegam sem avisar. Embora em passo lento chegam sempre primeiro. É que é menos uma hora nos Açores.

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