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Home Opinião

Música | O sentido das canções

João Brilhante, promotor cultural por João Brilhante, promotor cultural
Novembro 14, 2020
em Opinião
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O caso não é para menos: nunca os Estados Unidos da América tiveram um presidente tão polémico – já nem nos lembramos do ar “Oh Meu Deus, o que é que eu faço agora” do presidente Bush a receber a notícia dos ataques de 11 de setembro, sussurrada ao ouvido por alguém do seu staff.

Tudo tem sido comentado, já todos sabemos como funciona o complexo sistema eleitoral norte-americano, e até ficámos a saber em quem votaram as mulheres latinas com menos de 30 anos no Estado da Florida.

Tudo muito bem, informação relevante, sim senhor, mas há uma questão que não foi abordada pelos especialistas: por que razão o tema YMCA, dos Village People, se tornou no hino da campanha de Donald Trump?

E, pelo visto, sem as devidas autorizações dos detentores dos Direitos de Autor.

YMCA significa “Young Men’s Christian Association”, uma associação com o objetivo de apoiar rapazes em busca de trabalho, providenciando residência temporária.

Quando, em 1978, a canção foi lançada, logo se tornou num hit das comunidades LGBT, um pouco por todo o mundo: “They have everything for you men to enjoy,You can hang out with all the boys… It’s fun to stay at the y-m-c-a., It’s fun to stay at the y-m-c-a.”

Um hino de libertação, que refere um lugar ironicamente ideal para todos os rapazes se divertirem e assumirem a sua sexualidade.

Seria esta a mensagem que a campanha de Trump queria passar? Pois, não me parece.

YMCA, dos Village People

 

Mas não foi só com os Village People, que a bota não bate com a perdigota, entre os apoiantes de Trump: Killing in the Name, dos Rage Against Machine, banda que abre os seus concertos com aInternacional Socialista, também fez sucesso entre os manifestantes trumpistas, que cantavam algures: “Some of those that work forces, Are the same that burn crosses”.

Já no discurso de vitória de Kamala Harris, a primeira mulher a ser eleita vice-presidente dos Estados Unidos, podemos ouvir: “Feelin’ great because the light’s on me, Celebrating the things that everyone told me, Would never happen but God has put his hands on me, And ain’t a man alive could ever take it from me”, palavras do tema Work That, de Mary J. Blige.

A bom entendedor, meia-palavra basta.

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: bidencríticadireitos de autorgayinternacional socialistaJoão Brilhantekamalakilling in the name oflegionelamúsicaopiniãorage against the machineRATMtrumpvillage peopleYMCA
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