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Música | Olhar 2022 com vista para 2023

Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente por Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente
Dezembro 11, 2022
em Opinião
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Música | Olhar 2022 com vista para 2023
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No início desta semana, numa viagem de comboio, numa conversa entre três jovens já no mercado de trabalho, discutia-se sobre a vida dos outros e há uma frase que me ficou: “O marido dela é músico. Ela é que deve suportar a maior parte dos encargos familiares”. Não conhecendo eu as pessoas em causa de lado nenhum, nunca saberemos se este é um caso de preconceito no sentido em que, a partir de um determinado ângulo, menorizam-se atividades que estejam fora da esfera dos desleixadamente chamados “empregos a sério”. Ou antes pelo contrário, de um enorme sentido da realidade, já que, e isso viu-se na pandemia, foi uma classe muito prejudicada.

Se a instabilidade económica é uma realidade, a social também não ajuda. Mal começou a guerra na Ucrânia – reincidente e camuflado de humanista – ficará para a história deste conflito que o cerco às artes surgiu mais depressa do que as paliativas sanções. Há um padrão. Escrevi no início do conflito que não se aprendeu nada. A perseguição cultural estava mesmo ao virar da esquina, vinda dos mesmos que, enquanto censuravam Dostoiévski, pensavam essencialmente em duas coisas: crime e castigo. São os que gostam de aparecer ao pé de estantes de livros com Churchill em destaque, mas que ignoram a parte biográfica onde, quando questionado se seria preciso reduzir verbas da cultura para o reforço financeiro militar, Churchill respondeu decidido: “Evidentemente que não! Então para que serviria travarmos esta guerra?”.

Por cá, nesta cidade capital de distrito, a bolha dos eventos rebentou, a discussão apareceu, o JORNAL DE LEIRIA foi testemunha, os inevitáveis seguidismos caninos políticos fizeram as habituais provas de vida, mas a massa crítica está viva e recomenda-se. Em suma, creio que foi uma boa tomada de consciência, mesmo para quem não concorda, pois nada pior do que a invisibilidade.

Curiosa reflexão também, saindo da esfera local e nacional, numa recente conferência a que assisti. Uma académica Lituana falava que enquanto Inglaterra teve o seu No Future, lema do movimento punk preconizado pelos Sex Pistols, e contestação ao governo de direita de Margaret Thatcher entre 1979 e 1990, na Lituânia a música foi outra. Saída do bloco soviético em 1990, a música que mais representa os jovens lituanos daquele tempo foi No More Heroes dos britânicos The Stranglers, curiosamente, um tema também de 1977, data atribuída ao surgimento do movimento punk em Inglaterra. A letra tinha como mensagem principal, No More Heroes Anymore, no sentido em que a humanidade não precisa de figuras para admirar ou se deixar levar.

Como diria Patti Smith: people have the power. Em suma, e para um difícil 2023, cuidado com os heróis de circunstância.

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