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Música | Pelo meu relógio são horas de renovar

Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente por Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente
Outubro 9, 2021
em Opinião
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Com a terceira fase do desconfinamento e consequente alívio de restrições, não vai haver um total regresso à já insuportável e anunciada “normalidade”. Esta visão preguiçosa e pouco ambiciosa omite outra realidade.

Ao longo dos anos, muitos de nós fomos assistindo a fins de ciclo, sendo o mais clássico, o fecho de determinado bar ou discoteca onde eramos assíduos. A verdade é que se findaram eras e iniciaram-se outras, sempre foi assim e agora não será diferente.

Pelo caminho foram-se perdendo clientes, hábitos, anseios e interesses. Por outro lado, esses mesmos fatores nasceram noutros lugares ou com novos protagonistas.

A par do encerramento de estabelecimentos, a entrada no mundo do trabalho, a vida parental e/ou conjugal são também das razões que mais contribuem para esses fins de ciclo, ao passo que o amadurecimento inevitável de uma faixa etária mais jovem contribui para a sua renovação.

A pandemia, inesperada e totalmente imprevisível, desviou abruptamente da rota habitual todo um ecossistema ocioso. O regresso deu-se apenas há uns dias. Será interessante reparar nas mudanças. Como dizia o outro: é fazer as contas.

Alguém que em março de 2020 tinha 16 anos (e tenha nesse ano feito 17 entre março e setembro) tem agora 18, e isso é uma diferença enorme. Por outro lado, os quarentões e outros mais velhos que saiam à noite até março de 2020, podem ter–se habituado a outros turnos, nomeadamente o horário “à inglesa” de fim de tarde e a ficarem-se pelo restaurante, deixando os bares e discotecas para os seus sucessores.

Com o fecho de estabelecimentos que não conseguiram aguentar esta crise sem precedentes, que realidades e que leituras poderemos fazer daqui para a frente?

Já cantavam os R.E.M. it’s the end of the world as we know it (and I feel fine), é o mundo da Pedra Filosofal que pula e avança. Tal como outras gerações, os jovens vão cometer mais ou menos os mesmos excessos dos seus antecessores. Enquanto isso, uns outrora profissionais da noite vão agora para a cama à hora a que costumavam sair de casa e levantam-se ao fim de semana naquele fuso horário a que habitualmente se deitavam (sim, isto está a começar a ficar autobiográfico).

Como dizia um professor que tive, a humanidade não esteve propriamente milhões de anos à nossa espera para sermos nós a marcar a diferença. A metáfora diz que somos anões em cima de ombros de gigantes, com a vantagem de conseguir ver mais longe, graças às descobertas de quem nos antecedeu.

São os eternos retornos – de outra vez noutro lugar – como cantavam os Sétima Legião. Ou como dizia o Prince: tonight I’m gonna party like it’s nineteen ninety-nine. Seja a que horas for, pois são sempre cinco da manhã em algum lado.

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