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Música | Viva la Suerte! (em termos uma banda como os Mão Morta)

Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente por Pedro Miguel Ferreira, Sociologia e História do Tempo Presente
Fevereiro 5, 2025
em Opinião
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Música | Viva la Suerte! (em termos uma banda como os Mão Morta)
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* Texto publicado originalmente na edição em papel do JORNAL DE LEIRIA de 30 de Janeiro de 2025

Tocam num quase esgotado Teatro Municipal de Ourém a 1 de fevereiro: Viva La Muerte! é o novo disco dos bracarenses Mão Morta e é editado pelo selo da leiriense Rastilho Records.

A celebrar 40 anos de carreira, os Mão Morta nunca se deixaram encostar à parede e também é disso que escrevem. A banda encara este novo registo como um dever cívico, um trabalho que vai além do mero registo fonográfico, com coluna vertebral, e já agora, de joelhos intactos, apesar de quatro décadas de militância.

Se uma demonstração anti-racista com milhares de pessoas a encher as ruas é vista como “radical”, isso deve-se à disputa das direitas políticas no atual discurso de securitização em curso. O atual diretor nacional da PJ, e em nome do serviço público, até já veio desmontar o óbvio, o que torna esta obra ainda mais pertinente. A realidade é uma coisa tramada, mas nem sempre desarma uma narrativa.

No final do ano passado o compositor Luís Tinoco, Prémio Pessoa 2024, tal como acontece haver um Plano Nacional de Leitura, falou no sonho de um Plano Nacional de Escuta. Viva la Muerte! entraria diretamente nas obras a escutar pois aparece no momento certo.

Após a estreia no Theatro Circo na sua Braga natal, a banda prepara-se para rodar o espetáculo um pouco por todo o país (Leiria recebe-os em setembro, informa o site do grupo). Quem foi ao início de digressão de 18 de janeiro ainda tinha como bónus na cidade ir visitar a exposição de Kim Gordon (da banda lendária Sonic Youth) no espaço gnration, integrado na Braga 25 Capital Portuguesa da Cultura.

Este novo disco dos Mão Morta vive muito das letras, um traço já distintivo da banda, num registo por vezes irónico, o que pode escapar a muita gente, pois já dizia o escritor israelita Amos Oz, que nunca tinha visto um fanático com sentido de humor. A não ser que a piada seja sobre os outros. Os totalitários odeiam contraditório, mas Viva la Muerte! responde com auditórios cheios de norte a sul.

Os arranjos, nomeadamente os coros, vão beber à música popular, o que para uma banda conhecida pelo seu rock visceral pode soar estranho, mas na verdade não é. Se fizermos um exercício de memória, já em 1995, a fazer 30 anos, no disco Mão Morta Revisitada há coros. Por exemplo o tema “1º de Novembro” começa com uns la la la las, o mesmo para o refrão de “Abandonada” entregue aos músicos, e também em “Charles Manson”, com as gargantas afinadas a cantar não estava lá ao longo da canção.

Neste Viva La Muerte! os coros estão entregues a uma formação masculina exterior à banda o que remete para momentos icónicos da música de intervenção e de tradição antifascista, mas o rock continua lá e sem cedências.

É um serviço cívico cumprido com distinção.

 

 

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