PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Não quero falar de guerra

Carina João Oliveira, CEO da Insignare por Carina João Oliveira, CEO da Insignare
Abril 8, 2022
em Opinião
0
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Não queria, não quero, ninguém quer, falar da guerra.

Mas temos que falar da guerra. Um horror de desumanidade.

Quem a pratica e quem a financia. Não, não há razões de duas partes.

Há um invasor, deliberado, há um rasto de morte e destruição a níveis criminosos, com imagens horrendas de civis, mulheres e crianças…

Ouço parcas palavras de quem se senta na cadeira da ONU. Condena. Diz-se preocupado. Quer a paz no mundo (como o discurso das misses a desfilar fatos de banho).

Pede-se mais à ONU. O multilateralismo atolado em considerações vagas e suposto direito internacional (que protege tudo menos quem devia) precisa de fazer mais do que relatórios e comentários.

Que lugares são estes que pouco mais fazem que isto? Senão eles, então quem? Acordem.

As sanções económicas têm destapado os iates milionários de funcionários públicos de um regime austero, as cidadanias a soldo e o lado negro dos negócios, mas não têm funcionado a parar o curso da história. Não chega a doer.

Esta guerra tem a particularidade de estar a ser quase transmitida em directo e comentada e partilhada nas redes sociais, com informação, mas também opiniões e comentários.

Os níveis de desinformação são brutais sem que ninguém consiga travar essa outra parte da guerra.

Porque quem o permite, relativiza ou silencia tem um nome: cúmplice.

Há “ideias” que merecem publicamente repúdio. Até ao Tribunal Penal Internacional haverá ainda muito caminho a percorrer, mas que a vontade não vacile e a coragem prevaleça a quem tem por obrigação documentar aquilo a que temos assistido.

Ver comentadores (será que lhes podemos chamar isso?) na comunicação social a defender este regime, supostamente para “equilibrar” as partes, ultrapassa qualquer limite da decência, a coberto de uma suposta liberdade de expressão.

Desinformação é mentira e na hierarquia de valores os direitos humanos e a dignidade da pessoa humana estão bem acima da escala.

Que negócio televisivo é este que permite claques de apoio ao que se está a passar? É revoltante.

Imagino a era de Hitler com redes sociais e debates de televisão à mistura… haveria personagens a tentar perceber o seu “lado” da história?

Haveria gente apostada na distorção do seu regime sangrento? Seria permitido alguém vir a público desmentir campos de concentração, com a ligeireza de quem conta episódios da bola?

Que força oculta é esta que tem levado tanta gente a desligar-se de uma realidade física e procurar uma suposta “liberdade” virtual e metaversica para viver sem empatia com os demais?

A luta pela paz parece indiferente, ao ponto de ser comentada a par de episódios do Big Brother e tagarelice global.

Até a ajuda humanitária tem aparecido travestida de promoção de imagem pessoal e caridade interesseira.

A humanidade está muito doente mesmo.

Pelo que se tem passado, pelo que não consegue fazer e pelos danos que isto irá causar.

O ser humano é a espécie invasora que o planeta não merecia.

Etiquetas: Carina João Oliveiraopinião
Previous Post

Longe da Amadora

Próxima publicação

Música | Os dias da rádio

Próxima publicação
Música | Os dias da rádio

Música | Os dias da rádio

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.