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Não ter medo de ter medo

João Lázaro, psicólogo clínico e director do TE-ATO por João Lázaro, psicólogo clínico e director do TE-ATO
Janeiro 30, 2025
em Opinião
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Ao dia em que alinhavo estas ideias comemora-se o 80.º aniversário da libertação do campo de extermínio de Auschwitz, e desde 2005 que, por iniciativa da Assembleia Geral das Nações Unidas, o dia 27 de janeiro é definido como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

Na mensagem proferida a este propósito António Guterres, Secretário-geral das Nações Unidas, lembra-nos que “a lembrança dos eventos do Holocausto é um bastião contra a difamação da humanidade e um apelo à ação coletiva para garantir o respeito pela dignidade e pelos princípios fundamentais.”

Oitenta anos volvidos e segundo uma sondagem recente encomendada pela Anti-Defamation League, uma organização norte-americana de caráter não-governamental, realizada em mais de cem países, constata-se que um em cada vinte inquiridos nega a existência do Holocausto e vinte por cento dos adultos inquiridos tão-pouco tinha ouvido dele falar.

Conforme a edição online do semanário Expresso “quase um quarto dos americanos entre os 18 e os 39 anos acha que o Holocausto foi um mito ou que se exagera quando se fala dele. Mais de dez por cento não têm conhecimento desse evento histórico, e uma percentagem próxima acha que foram os judeus que o provocaram.

Negações do Holocausto foram já feitas por metade das pessoas dessa geração nas suas redes sociais online, onde também têm sido encontrados com frequência símbolos nazis.” Segundo outras investigações divulgadas recentemente, 40% dos jovens alemães afirmam não saber “quase nada” sobre o Holocausto e convém lembrar que atualmente, e pela primeira vez desde o fim da II Guerra Mundial, há um partido germânico, o Alternativa pela Alemanha, que está contra a evocação das vítimas do Holocausto.

Em França, estudos demonstram que vinte por cento dos adultos entre os 18 e os 34 anos nunca terão ouvido falar do Holocausto. É assustador constatar esta indiferença sobre um dos mais tenebrosos momentos da História da Humanidade. Mete medo a desfaçatez com que os novos senhores do mundo teorizam, apregoam, exibem por palavras e atos e omissões os ideais fascizantes.

É com muito medo que nos confrontamos diariamente com quem ao nosso lado, consciente e voluntariamente, se recusa a informar-se e questionar-se sobre o que nos acontece a todos, preferindo viver anestesiado numa espécie de aceleração do tempo.

Ensinaram-nos que a melhor forma de curar o medo é enfrentar o medo. Para isso é necessário não ter medo de ter medo, falar sobre ele, mas – sobretudo – da perversidade desse poder que nos faz medo.

Quanto melhor informados e mais soubermos sobre a besta que se agiganta mundo fora, mais facilmente a poderemos combater e resistir. Esta é a hora de reconhecermos o que nos faz medo para o podermos esvaziar da sua tirania sangrenta. 

Texto escrito segundo as regras do Novo Acordo Ortográfico de 1990 

Etiquetas: alemanhadesinformaçãofascismofrançaholocaustoinformaçãoJoão LázarojovensLeirialíderesmedoonuopiniãoregião de Leiriateorias
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