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Home Opinião

Natal

Luís Mourão, dramaturgo por Luís Mourão, dramaturgo
Dezembro 10, 2020
em Opinião
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As festas de Natal este ano não prometem grande coisa, é verdade.

Mas não há razão para deixarem de ser festas e, com toda a certeza, deixarem de se celebrar. Cada um à sua maneira, naturalmente, como sempre foi.

De alguma maneira a pequena história deste Natal ficará para memória futura.

Mesmo que nos pareça que não à primeira vista, mesmo que nos pareça agora que o esquecimento será o melhor paliativo.

Quando nos anos 40 do século passado o mundo que conhecemos se encontrava mergulhado em plena guerra, preso na incerteza e no desespero da sobrevivência, também então inúmeros gestos do quotidiano se alteraram e o insidioso medo do que podia vir a qualquer momento se entranhou nas mais insignificantes rotinas do quotidiano.

Sobre as batalhas, os movimentos estratégicos dos exércitos, os desembarques, as conquistas, as cidades arrasadas, os bombardeamentos, os campos de concentração, os actos destemidos das resistências, os tormentos de Eisenhower ou os charutos de Churchill, escreveram-se milhões de páginas e fizeram-se muitas dezenas de filmes. Sobre tudo o resto, muito pouco.

Mas é nesse resto que vivia e vive a esmagadora maioria das pessoas, mais ou menos perdidos nos absurdos da vida. E as marcas que foram ficando, nas canções, no teatro ou nas artes plásticas são cada vez mais distantes e requerem uma descodificação crescentemente complexa.

A minha canção de Natal eleita para este ano é “Have Yourself a Merry Little Christmas”.

Foi escrita em 1943 por Hugh Martin e Ralph Blane para a voz de Judy Garland no filme “Meet Me in St Louis”, e depois cantada por muita gente.

É uma grande canção e um grande documento sobre tempos muito sombrios. Ella Fitzgerald cantou a versão de que gosto mais.

A letra falanos de um ano quase todo ele passado em sofrimento e da esperança, quase infantil, de melhores dias: “Next year all our troubles will be out of sight” (Para o ano todos os nossos problemas estarão para trás), mas também da separação e da impossibilidade de estarmos com muitos dos que amamos: “Faithful friends who are dear to us / Will be near to us once more” (Amigos fiéis que nos são queridos/ Estarão connosco outra vez). E “Someday soon, we all will be together/If the fates allow / Until then, we’ll have to muddle through somehow” (Um dia destes, em breve, estaremos todos juntos/Se o destino permitir/Até lá teremos que nos desenrascar seja como for).

Isto é uma canção de Natal, não se esqueçam.

Etiquetas: Luís Mourãoopinião
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