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Home Sociedade

Natal é… um dia de trabalho igual aos outros

Raquel de Sousa Silva por Raquel de Sousa Silva
Dezembro 20, 2018
em Sociedade
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Natal é… um dia de trabalho igual aos outros
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Há vários anos que o Praça Caffè trabalha na noite da Consoada. Este ano não será excepção. À meia-noite e meia, o estabelecimento situado na Praça Rodrigues Lobo, em Leiria, abrirá as portas, até às três da manhã.

“Há sempre clientes. As pessoas jantam em família, mas depois também querem estar com os amigos”, afirma Carlos Dinis. O proprietário do café diz que “não há enchentes”, mas que este é um momento que permite “alguma facturação”.

Este ano, pela primeira vez, o Praça Caffè vai funcionar no dia de Natal, entre as 14 e as 19 horas. “Como negócio, é uma oportunidade, mas é preciso ter pessoas para trabalhar”.

Dado que alguns colaboradores “se voluntariaram” para o fazer, Carlos Dinis resolveu abrir portas no dia 25. “Por norma está tudo fechado, mas a verdade é que há cada vez mais pessoas que saem para beber café e até para lanchar”.

Para o proprietário deste espaço situado no centro histórico da cidade, trabalhar nestes dias não faz diferença. “É um dia de trabalho normal, não há distinção se é feriado ou não”.

Acredita que para os trabalhadores mais jovens será igual, porque “já não há aquela tradição enraizada de passar todo o dia em família como havia antigamente”.

À medida que os consumidores percebem que há cada vez mais espaços a funcionar nestes dias, vão também criando o hábito de os procurar. “Acredito que será positivo abrir, mas vamos ver se valerá a pena repetir no ano que vem”.

Se trabalha no Natal, no dia de Ano Novo o Praça Caffè estará fechado. Até porque se perspectiva que a noite de réveillon, essa sim de trabalho, venha a ser longa.

“Faz todo o sentido estarmos abertos na passagem de ano”, diz Carlos Dinis, lembrando a existência de um programa de animação na cidade, que atrai muitas centenas de pessoas. “Espero que volte a ser um ano muito bom”.

Com quatro anos de existência, a Churrasqueira Marques, na Caranguejeira, sempre abriu no dia de Natal. Este ano volta a fazê-lo (tal como o outro espaço da marca, nas Colmeias). Rui Lopes afirma que “é preciso aproveitar” a oportunidade de fazer receita num dia que por norma é de grande afluência de clientes.

“Trabalha-se muito. Também gostaríamos de passar o dia em família, mas sendo este um negócio recente, com créditos para pagar, temos de aproveitar para facturar”.

No dia 25 o espaço da Caranguejeira abre até às 14:30 horas, no dia anterior funciona até às 21:30 horas, o que permite aos proprietários e colaboradores jantarem com as suas famílias. Até porque no dia 24 o trabalho deverá começar ainda de madrugada, a assar os leitões que no dia de Natal têm grande procura.

No dia 25 é mesmo preciso contar com mais pessoas para trabalhar. Por norma, são sete pessoas em cada uma das churrasqueiras, mais três do que o habitual.

Há 18 anos, tantos quantos os que conta de existência, que o restaurante Pérola do Fètal funciona no dia de Natal, ao almoço. Este ano não será excepção. “Sentimos que há procura”, diz Paulo Anastácio, admitindo que o espaço “está sempre cheio”.

São pessoas que “querem almoçar em família”, mas sem terem necessidade de cozinhar. Este ano, tal como tem acontecido em anos anteriores, deverão ser servidas cerca de 200 refeições.

É um dia bom para o negócio? “Trabalha-se bem, factura-se muito, mas já foi melhor. Por outro lado, temos de compensar as pessoas que vêm trabalhar nesse dia”, frisa o responsável pelo restaurante situado em Reguengo do Fètal, no concelho da Batalha.

No concelho de Leiria são vários os restaurantes que abrem portas para servir almoços no dia de Natal. Um deles é o Casarão, situado na Azóia. Há vários anos que o faz.

“Há muita procura”, refere fonte da empresa, adiantando que nos dois últimos anos se registou um crescimento “bastante bom”. Os funcionários recebem o dia por completo, e a dobrar, frisa.

Na Praia da Vieira são igualmente vários os restaurantes que abrem no dia de Natal. É o caso do Cantinho do Mar, que funcionará todo o dia, como vem acontecendo há alguns anos.

“É muito procurado”, frisa Carlos Piedade, adiantando que “normalmente factura-se muito”. Ao almoço a sala “costuma encher”, ao jantar “é mais fraco, mas também vale a pena”.

 [LER_MAIS] Outro dos negócios que não páram no dia de Natal são os postos de combustíveis. “Trabalho aqui há 20 anos e sempre funcionou”, refere um trabalhar de uma bomba de gasolina de Leiria. “Já fiz muito Natal, é um dia de trabalho como os outros”, admite.

Se custa trabalhar num dia que, por tradição, é para estar em família? “Custa sempre, mas já estamos habituados”. O trabalhador admite que nos primeiros anos de profissão custava menos, porque não tinha filhos. Quando passou a ter tornou-se mais complicado. “Passou a custar mais, mas tinha de ser”.

Este posto, que por norma fecha às 23 horas, encerra às 20 horas no dia 24, para que os trabalhadores possam passar a Consoada em família.

Também o posto de combustíveis do Vale Gracioso funcionará na véspera e no dia de Natal, mas em horários reduzidos. Assim, no dia 24 fechará mais cedo do que o habitual, e no dia 25 abrirá mais tarde (às 9 horas e não às 6:30) e fechará mais cedo (às 22 e não às 24 horas).

Manuel Sousa, gerente da empresa que explora estas bombas, diz que abrem “não tanto pelo negócio”, mas mais para assegurar aos condutores que têm onde abastecer naquela zona.

“São dias calmos, até dão algum prejuízo”, sustenta, adiantando que está ainda a equacionar se abre os postos de ambos os lados da estrada ou apenas um.

 

Hábitos de consumo no Natal
Cada português gasta em média 382 euros

Altura de excelência para o comércio”, a quadra natalícia é propícia a maiores gastos. O Observador Cetelem realizou um estudo para conhecer as tendências de consumo dos portugueses nesta época e concluiu que, em média, cada português gastará 382 euros, mais 130 do que no ano passado, um crescimento de 52%.

Praticamente metade daqueles 382 euros serão gastos em presentes – sobretudo destinados a crianças, com os gastos médios neste segmento a rondar os 125 euros -, seguindo-se a compra de mercearias. Os resultados deste estudo estão em linha com os de um outro também efectuado pelo Cetelem, no qual se concluiu que os portugueses demonstram uma menor intenção de poupar nesta quadra.

São agora 19% os que tencionam poupar, menos 11 pontos percentuais do que no ano passado. Para os que pretendem poupar, a aposta vai para as compras em promoções, a opção de 24% dos inquiridos. “Já 22% dos inquiridos é bem mais radical e diz que para poupar prefere não comprar e, consequentemente, não gastar dinheiro em presentes, ao passo que outros 22% planeia oferecer prendas mais acessíveis”.

Para Pedro Camarinha, Diretor Distribuição do Cetelem, “a diminuição das intenções de poupança dos consumidores portugueses pode ser consequência de um período de maior confiança e estabilidade financeira, mas também de um aumento do poder de compra. Verificamos ainda uma tendência, que já se verificava noutros anos, que passa por evitar gastos que extravasem a estrutura familiar mais chegada, como os pais, filhos ou cônjuges. Estas estratégias de poupança podem ajudar a garantir uma gestão saudável do orçamento para esta época”.

Etiquetas: natalnegóciossociedade
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