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Home Desporto

Natália Perez a pivô que derrubava três de uma vez

Lúcia Alves por Lúcia Alves
Janeiro 24, 2022
em Desporto
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Natália Perez a pivô que derrubava três de uma vez
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Numa altura em que tantas crianças e jovens foram afastados das suas modalidades desportivas por força da pandemia, importa contar histórias de atletas excepcionais, para quem o desporto é mais do que uma prática, uma forma de vida. Natália Perez é uma dessas pessoas.

A emblemática jogadora de andebol está ligada à modalidade há 36 anos e a sua história desportiva é uma linha contínua de vitórias e conquistas, trabalho e superação, não muito sangue, mas muito suor e lágrimas.

Nasceu na Alemanha, é filha de pai português e mãe espanhola, veio para Leiria em 1985 e hoje, aos 46 anos, não via a sua vida sem andebol. É treinadora em escalões de formação, faz parte de uma equipa de masters que ela própria formou, tem o prazer de já ter uma filha a seguir-lhe as pisadas e no balanço de tantos anos de vida passados dentro das quatro linhas sobressai a palavra “amizade”.

Ela é assim, uma atleta “respeitadora e respeitável que merece todos os elogios que lhe são feitos”, diz José Bento, um dos seus primeiros treinadores, lá nos longínquos anos 80 do século e milénio passados. Tinha 11 anos quando, a convite de uma amiga, decidiu experimentar o andebol. Andava no basquetebol mas “não gostava muito”, já o andebol foi paixão ao primeiro drible.

[LER_MAIS]“Desde então, ganhei paixão pelo andebol. Eu comia andebol, eu respirava andebol, tudo era andebol”, recorda Natália. “Aquela rapariga era um poço de energia. Vinha com as bases do basquetebol, tinha uma grande disponibilidade física e motora e foi muito fácil a iniciação no andebol”, lembra José Bento. “Com uma constituição física muito forte já se adivinhava ali uma pivô em potência”, diz o treinador. “Mas ela pedia para jogar na primeira linha, porque queria marcar mais golos, como qualquer criança na sua idade”, recorda Bento.

E foi a lateral que jogou durante muito tempo, até à primeira ida à selecção de juvenis, em 1990, onde a puseram a jogar a pivô. “Foram apenas três dias, mas de muito treino, muita luta, muita competição e muita ingenuidade. Ao final do primeiro dia queria vir-me embora, pois nunca tinha sentido na pele o que era ter que lutar por um lugar. Havia pelo menos três atletas por cada posição e tinhas de mostrar o que valias em apenas três dias”. Mas como ela diz, não é “mulher de vergar facilmente” e conquistou um lugar na equipa.

“Era o que queria realmente, representar o meu país, fiz das tripas coração, dei o que tinha e o que não tinha”. A partir daí não deixou mais a posição de pivô e recorda o trabalho árduo que teve para se transformar de lateral em pivô, com ajuda de treinadores como Luís Monteiro (Ika), Ricardo Santos e Fernando Gomes (Veta). “A Natália, para além de determinada e aplicada, aliava a componente física a qualidades intrínsecas, como força e velocidade para o andebol. Tinha as qualidades inatas para a posição de pivô e foi nessa posição que alcançou notoriedade”, recorda ainda o treinador Luís Monteiro. “A minha primeira internacionalização coincidiu com o meu aniversário num Torneio de Natal, estágio de preparação, em Almeirim. Foi a melhor prenda que alguma vez podia ter recebido”, lembra Natália.

Na época 1991/1992 participou na 1º Taça Latina em Sássari, na Sardenha, Itália. No mesmo ano ainda disputou e conseguiu apuramento pela equipa das quinas para o Campeonato de Europa. Em 1992/1993 ajudou a equipa portuguesa a fazer história, classificando-se entre as seis melhores. Em 1994/1995 entra na Faculdade de Letras do Porto, e decide sair da Juve para jogar, pela primeira vez na 1ª divisão, representando o Clube Almeida Garrett.

“A experiência foi excelente. Adorei a equipa, mas optei por mudar de curso e regressei a Leiria no ano seguinte para estudar na ESTG, regressando assim também à minha casa desportiva, a Juve”. Nessa altura começou também a treinar escalões de formação e o objectivo da equipa sénior era subir à primeira divisão.

Conseguiram-no na época 2000-2001, com o treinador Marco Afra, após vários anos “de muito esforço e dedicação”, pois nas épocas anteriores não alcançaram o feito sempre por muito pouco. “A Juve foi, durante quase 20 anos, a minha segunda casa, onde cresci como atleta e pessoa. Onde criei amizades, ensinamentos e aprendizagens para a vida e que transporto muitas vezes para a minha profissão e para as minhas salas de aula”, diz Natália, actualmente professora adjunta e coordenadora da licenciatura em Animação Turística do Politécnico de Leiria.

Com as responsabilidades profissionais a aumentar e a vontade de constituir família a falarem mais alto, aos 30 anos as sapatilhas estavam destinadas ao armário mas não foi bem assim. A convite do treinador Paulo Félix ainda ajudou o Colégio João de Barros (CJB) a subir à 1ª divisão. Foi mãe mas voltou logo de seguida para disputar a Challenge Cup EHF, competição na qual já tinha experiência por três vezes com o emblema da Juve e acabaria por disputar mais três pelo CJB.

Em 2011 foi campeã de andebol de praia com uma equipa de mães que se juntou por diversão e acabou por se revelar a sensação dos areais naquele ano. “Haveria melhor altura para finalmente sair pela porta grande e arrumar as sapatilhas de vez? Pois assim foi.

Apaixonei-me em 1986 e deixei de jogar andebol 25 anos depois. 25 anos fabulosos”, diz a atleta. Entre 2013 e 2015 ainda foi treinadora de andebol em cadeira de rodas. Actualmente é treinadora no Atlético Clube da Sismaria (ACS), clube onde acabou por formar uma equipa de veteranas/masters e a podemos ver a fazer uns remates uma vez por semana. Deve ser por histórias como esta que o slogan da modalidade diz: “O andebol é espectacular”.

Etiquetas: andeboldesportojuve lisnatalia perez
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