PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Viver
Patrocinado

Nazaré comemora meio século a disponibilizar livros à beira-mar

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Agosto 9, 2025
em Viver
0
Nazaré comemora meio século  a disponibilizar livros à beira-mar
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

O cheiro a livros novos e o barulho quase silencioso do folhear das páginas de algumas das milhares de obras expostas em várias bancas do Centro Cultural da Nazaré deixam no ar tantas histórias por desvendar e um mundo a descobrir através das palavras de autores locais, nacionais e internacionais.

Assumindo-se como um marco que já ultrapassou as fronteiras do concelho, a Feira do Livro do Nazaré festeja este ano 50 edições sob a égide da colectividade Biblioteca da Nazaré, que lançou o primeiro evento após a Revolução dos Cravos, flor que permanece presente na decoração do certame.

Com o tema Liberdade e Literatura, Telma Ferreira assume que o próprio espaço reflecte esses dois desígnios. “Liberdade, porque este é um espaço em que cada livro é uma viagem para esse lado livre e a literatura, naturalmente, porque é aquilo que nós oferecemos às pessoas”, afirma a presidente da Biblioteca da Nazaré.

Segundo a responsável, a “grande diversidade de literatura contribui para nos libertar ou, pelo menos, disponibilizar mais ferramentas para formar um pensamento mais auto-crítico” sobre a realidade que rodeia a sociedade.

Os diferentes géneros literários, alguns traduzidos em inglês, podem dificultar a selecção de quem procura algo interessante para ler, mas não tem certezas do que quer.

Durante a manhã de quinta-feira o sol brilhava lá fora e do outro lado da estrada, onde está o Centro Cultural da Nazaré, centenas de turistas aproveitavam mais um excelente dia de praia. A brisa marítima ajudava a atenuar as altas temperaturas que se sentiam no interior da vila.

No entanto, com o aproximar da hora pouco recomendável para se estar na praia, os visitantes iam começando a entrar. Uns dirigiam-se rapidamente para o espaço infantil, outros preferiam ler as sinopses antes de se decidirem. Muitos não saíram de mãos a abanar.

Ana Rita Leitão foi um dos exemplos. Entrou com o filho adolescente, que procurava um livro que o seduzisse ao ponto de o fazer largar os jogos electrónicos durante um tempo.

Consciente da importância da leitura, sobretudo nos mais jovens, “que lêem cada vez menos”, esta mãe acompanhou o filho até à Feira do Livro e saíram com uma obra cada um. “Afinal também comprei um para mim”, afirmou orgulhosa ao JORNAL DE LEIRIA a turista de Torres Novas.

Assim que passou a porta de vidro, Paula Rumbo dirigiu-se para a zona de livros infantis. Com a filha pela mão procuraram um livro que lhe agradasse. Apesar de galega, a turista revela que faz férias em Portugal todos os anos – a segunda vez na Nazaré – e gosta de comprar livros em português para si e para a filha.

“Gosto de ler e tenho o hábito de visitar as feiras do livro na Galiza. É muito bom existir esta junto à praia, até porque na vila não há nenhuma livraria.”, admite Paula Rumbo.

Organizada por uma pequena colectividade local, a Biblioteca da Nazaré, a feira assume-se como um espaço de leitura, reflexão e cultura na região. Telma Ferreira explica que a colaboração com a distribuidora Ao Pé das Letras é fundamental para garantir a presença de mais de 100 editoras, incluindo edições de autor.

Num barquinho típico encontram-se destacadas as obras dos diferentes autores locais, entre os quais Álvaro Laborinho Lúcio e Isabel Ricardo.

A feira não é apenas uma vitrine de livros, mas também um espaço de homenagem e memória. Este ano, como parte das comemorações dos 50 anos, está em exibição uma exposição especial que retrata a evolução do evento desde o seu início.

Momentos históricos e homenagens a figuras como o poeta Daniel Filipe fazem parte de um esforço contínuo para celebrar as raízes culturais e literárias.

O evento procura também contar com a presença de alguns escritores. Ainda não é desta que Afonso Cruz vai à Nazaré, mas Sérgio Godinho é um dos nomes em destaque este ano.

O artista marca presença no dia 13 de Agosto em À conversa sobre o seu último livro de contos Como se não houvesse amanhã – histórias 
suicidas. A apresentação é de Júlio Murraças.

O nome do cantor suscitou o interesse de muitos que já ligaram para o Centro Cultural para saber informações, confessa a coordenadora do espaço, Ana Adelaide Hilário.

Da programação constam outros nomes conhecidos como Isabel Ricardo, conhecida autora de livros infantis natural da Nazaré, o prémio Leya 2024 Nuno Miguel Duarte, que esteve na sexta-feira no certame ou o também nazareno Álvaro Laborinho Lúcio, que estará hoje a partir das 21:30 horas a falar sobre o seu mais recente livro Amália.

Telma Ferreira revela que há sempre uma preocupação de perceber as referências nacionais e os novos livros para que alguns dos autores possam estar na Feira do Livro, “um dos eventos culturais mais importantes da Nazaré”, sublinha Ana Adelaide Hilário.

“Este é um evento que já é reconhecido a nível local, regional e até nacional. Recebemos muitos telefonemas a perguntar quando é que abre e durante quanto tempo fica”, constata a coordenadora do Centro Cultural da Nazaré.

Com um horário prolongado até à meia-noite, a maior afluência regista-se, sobretudo, à noite. Mas o mau tempo ou os períodos de maior calor também beneficiam as visitas à feira.

Foi isso que sucedeu com Mónica Santos. A turista de Leiria aproveitou uma pausa na praia para espreitar com a filha as novidades literárias na feira.

A Feira do Livro é a principal fonte de receita da Biblioteca da Nazaré. A verba angariada durante cerca de um mês de vendas permite à colectividade manter a porta aberta e pagar ao único funcionário que trabalha quatro horas para servir a população.

“É o rendimento que retiramos daqui que permite actualizarmos os livros que temos na biblioteca. O apoio que recebemos a nível municipal e dos associados não dão para manter a colectividade a funcionar o ano todo”, afirma Telma Ferreira.

Etiquetas: 50 anosFeira do LivroliteraturaNazaré
Previous Post

Huma/Imu/nidade

Próxima publicação

Pia do Urso requalificada convida a desacelerar e respirar natureza

Próxima publicação
Pia do Urso requalificada convida a desacelerar e respirar natureza

Pia do Urso requalificada convida a desacelerar e respirar natureza

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.