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Home Opinião

Negócios de lixo

Nuno Reis, professor e investigador por Nuno Reis, professor e investigador
Maio 31, 2019
em Opinião
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Negócios de lixo
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O título desta crónica provavelmente fez o caro leitor pensar na quantidade de negócios e negociatas que têm vindo à baila nos últimos tempos.

Das tramóias do senhor Berardo aos esquemas com compras de submarinos, há uma quantidade de negócios que deram em “lixo”… que é como quem diz, prejuízo para o erário público!

E tal é a quantidade de “lixo” que recorrentemente é varrido para debaixo do tapete orçamental que volta e meia tropeçamos nele e caímos…

Mas o lixo de que falo no título desta crónica é bastante mais literal. Falo dos resíduos sólidos urbanos, que são recolhidos nos contentores e ecopontos espalhados um pouco por todo o país.

À primeira vista poderá parecer que é uma atividade pouco interessante, um mal necessário para a vida em sociedade. E se em tempos foi assim, porque o lixo não era tratado e apenas representava um custo recolhê-lo e transportá-lo para um qualquer depósito a céu aberto, atualmente o cenário é muito diferente.

Nos anos 1990 passou a olhar-se para o lixo como um recurso com valor. É nesta altura que surge a reciclagem dos materiais como o vidro, o papel e o metal.

Mas é também nesta altura que se inicia o aproveitamento do lixo como gerador de energia, quer através da incineração quer da produção de biogás. Foi assim que, aos poucos, se foi construindo em Portugal um importante negócio.

Aliás, a maior empresa do setor, responsável por tratar o lixo de cerca de dois terços da população, foi privatizada em 2014 por cerca de 150 milhões de euros. Mas o negócio de lixo está longe de ser um negócio exclusivo português.

É, aliás, um negócio à escala mundial, que envolve importações e exportações, como qualquer outra matéria.

O volume é de tal forma relevante que, já em  [LER_MAIS] Maio de 2019, mais de 200 países chegaram a um acordo para limitar as exportações de plástico (lixo) para países em desenvolvimento, o que levou por exemplo a China a deixar de aceitar a importação de plástico.

Nestes países, o lixo é normalmente acumulado ou meramente deitado ao mar. É, aliás, este comércio de plástico um dos grandes responsáveis pela gigantesca ilha de plástico que flutua no Pacífico – uma área maior que Portugal, Espanha, França e Itália somados.

Pragmaticamente, pensar em novas formas de valorização dos resíduos parece ser a única forma de enfrentar o problema do lixo.

Veja-se o exemplo de Timor-Leste: o país vai instalar uma fábrica de última tecnologia (australiana) que permite transformar plásticos em elementos de base para novos plásticos, ceras ou combustíveis.

O objetivo do país é ser neutro em plástico, ao tratar 20.000 toneladas de plástico e produzir 17.000 toneladas de combustível anualmente.

Deste modo, ao transformar lixo em dinheiro, criam-se estímulos para que o ambiente e os recursos naturais sejam preservados.

Não é a solução ideal, mas parece ser a única linguagem que uma importante parte dos líderes mundiais entendem atualmente.

*Professor e investigador
Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Nuno Reisopinião
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