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Home Sociedade

No hospital de Leiria, a saúde pode vir a imprimir-se em 3D

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Julho 15, 2018
em Sociedade
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No hospital de Leiria, a saúde pode vir a imprimir-se em 3D
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A “primeira” base mundial de dados com imagens em 3D de lesões dermatológicas está a nascer na região, onde se encontra também em desenvolvimento uma impressora que permitirá a produção de implantes temporários para a regeneração de tecidos, nomeadamente ósseos, e um dispositivo para o diagnóstico precoce de doenças metabólicas, como a diabetes mellitus.

Estes são três dos seis projectos de investigação que o Centro Hospitalar de Leiria (CHL) tem a decorrer em consórcio com o Instituto Politécnico de Leiria (IP Leiria), envolvendo outros parceiros, que foram apresentados na semana passada, durante uma conferência promovida pelo Centro de Investigação daquela instituição de saúde.

O último a ver a candidatura aprovada foi o PlenoISLA, que resulta de uma colaboração entre a delegação do IP Leiria do Instituto das Telecomunicações (IT) e o CHL. Nos próximos três anos, o projecto propõe-se a desenvolver um equipamento para avaliar lesões na pele – uma câmara com tecnológica plenótica (com recurso a campos de luz) – e um sistema computacional para “processamento de imagem e classificação de lesões dermatológicas, sustentado em algoritmos de inteligência artificial”.

“A utilização de tecnologia de campo de luz (ou plenótica) em câmaras fotográficas permite a aquisição de uma imagem digital, composta por muitas micro-imagens, que contém informação da zona visualizada a partir de todos de pontos de vista possíveis, permitindo a refocagem, mudança de perspectiva e reconstrução da cena em 3D”, explica Sérgio Faria, investigador do IT.

O também docente do IP Leiria frisa que a utilização da informação tridimensional irá “facilitar e aumentar o grau de certeza do diagnóstico das lesões dermatológicas”, permitindo “evitar muitas cirurgias para efectuar a análise histológica das lesões” e “reduzindo custos hospitalares” e “incómodo” aos pacientes. “O médico terá ao seu dispor mais informação que lhe permitirá elaborar um diagnóstico com maior precisão.”

Outros dos objectivos do projecto é criar uma base de dados – “a primeira nível mundial” – com imagens de lesões dermatológicas em 3D, que será depois disponibilizada a “investigadores de todo o mundo, procurando, deste modo, contribuir para avanço médico no combate a este tipo de doenças, que vitima milhares de pessoas todos os anos”.

Dispositivo para detecção precoce da diabetes

A entrar já na fase de recrutamento dos participantes nos ensaios clínicos, o Cbmeter tem como objectivo desenvolver “um novo produto tecnológico destinado a realizar diagnóstico precoce de doenças metabólicas, numa fase em que não são evidentes as manifestações da doença”, explica Maria Guarino, investigadora e docente da Escola Superior de Saúde de Leiria (ESSLei).

 [LER_MAIS] O dispositivo, ao qual foi dado o nome do projecto (Cbmeter), “combina sensores da frequência cardíaca, frequência respiratória e glucose com um software de análise de dados que detecta padrões que indicam desenvolvimento de diabetes mellitus”.

O projecto tem a duração de 18 meses e iniciou-se há quase um ano, com “o desenho e concepção do módulo multissensorial e componentes mecânicas do p r o t ó t i p o CBmeter”, em colaboração com a empresa Makertech e Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado do Produto (CDRsp) do IP Leiria.

Segundo Maria Guarino, em Setembro próximo começará o recrutamento dos participantes em dois centros de ensaio clínico, o CHL e a Clínica Pedagógica da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco, para realizar os testes de validação com o CBmeter em voluntários diabéticos e voluntários não diabéticos, prevendo-se que o projecto fique concluído em Abril de 2019.

Impressora de implantes

Também quase a entrar na fase de testes está o insitu.Biomas, projecto que envolve um consórcio formado pelo IP Leiria, através do CDRsp, o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, o CHL e as empresas 3DTECH, Grandesign e Ancubed.

A decorrer há dois anos, o projecto tem como objectivo “desenvolver uma impressora 3D destinada à produção de implantes temporários para a regeneração de tecidos que possa vir a ser utilizada em contexto hospitalar”, explicou Sara Biscaia, uma das investigadoras da equipa, durante a conferência realizada no CHL.

Ainda com um ano pela frente, o projecto prepara-se para a fase de testes, para validar os “sistemas de fabricação aditivo” e os materiais usados. “Posteriormente, haverá ensaios in vivo em ovelhas”, revelou a investigadora, adiantando que está também a ser estudada a possibilidade de o software ter uma aplicação que permita o “planeamento cirúrgico”, a partir de um caso de estudo desenvolvido no Serviço de Ortopedia do CHL.

Esse estudo incide sobre um tipo de intervenção na tíbia (osteotemia de adição interna) e avalia soluções para “melhorar os procedimentos”, como a “produção de modelos da tíbia do paciente”, onde o médico pode ensaiar, ou “desenvolvimento de peças, como guias e cunhas, que melhorem a cirurgia”.

É também no domínio da regeneração de tecidos, neste caso de cartilagem, que incide o projecto 2Bio4Cartilage, que além do CDRsp e do CHL, envolve os Politécnicos de Coimbra e de Santarém.

A missão é, segundo Pedro Morouço, um dos 17 investigadores da equipa, trabalhar na “prevenção e tratamento de lesões da degeneração articular”, nomeadamente da osteartrose, doença que afectará cerca de “80% da população com mais de 60 anos”.

O investigador do CDRsp explica que este projecto surge na sequência de um outro levado a cabo por várias instituições internacionais com o objectivo de desenvolver “substitutos inteligentes”, que “imitem a complexidade do tecido” da cartilagem natural.

O CDRsp contribuiu com as impressoras que permitem fazer este tipo de implante, já testado, com “resultados muitos satisfatório”, em cavalos. “Os implantes por nós produzidos tiverem, em termos biológicos, respostas excelentes, mas mecanicamente estão um pouco aquém”, reconhece Pedro Morouço, adiantando que o presente projecto irá, entre outros aspectos, “tentar perceber de que forma é que o processo de implantação poder ser optimizado” e “avaliar que tipo de actividade poderá fazer quem vier a receber este tipo de implante”.

Em paralelo será desenvolvido um programa de exercício físico para “redução da dor e aumento da independência funcional” dos doentes que sofram de osteoartrose, com a criação de uma aplicação digital (app) com “dicas tutoriais” para essas pessoas.

Plataforma de apoio ao cuidador

Ainda este mês deverá ficar operacional parte do projecto Help2care, que está a ser promovido pela Unidade de Investigação em Saúde do IP Leiria, em parceria com o CHL e os Politécnicos de Castelo Branco e de Santarém.

O objectivo é desenvolver um modelo de “capacitação dos cuidadores e da pessoa dependente para o auto-cuidado”, que incluirá um manual e uma plataforma digital (website e app). “Mais de metade dos utentes vão para casa [após alta hospitalar] total ou parcialmente dependentes ao nível da mobilidade e/ou alimentação e os cuidadores sentemse incapazes de cuidar deles”, nota Maria dos Anjos Dixie, investigadora da ESSLei.

Ora, é precisamente para ultrapassar essa dificuldades que o projecto está a desenvolver um manual, em formatos de papel, áudio e digital, com textos e imagens, para apoiar o cuidador em áreas como a transferência e mobilidade do doente, gestão de sintomas e medicação, alimentação nasogástrica ou sinais de desidratação.

Através da plataforma digital, cuja área pública deverá ficar disponível este mês, o utente pode ainda tirar dúvidas junto de profissionais de saúde. Será ainda criada uma app, onde o utilizador terá recursos específicos para o seu caso concreto.

A MoVIDA é outra das plataformas que está a ser criada no âmbito da parceria entre o IPL e o CHL, que, neste caso, junta a Câmara Municipal e os Politécnicos de Castelo Branco e de Tomar. Aqui, o objectivo passa por desenvolver um programa de saúde na comunidade, “centrado numa plataforma constituída por uma aplicação móvel e um interface de prescrição”.

O que se pretende, explica Rui Fonseca- Pinto, investigador do IT e docente do IP Leiria, é “monitorizar a actividade física”, supervisionado pelo profissional de saúde, que pode, em função dos resultados, ajustar a prescrição.

Etiquetas: dispositivo diabetesinvestigação leiriaplenoislaprojectos investigação chl e ipleiriasociedade
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