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Home Sociedade

Novo ano lectivo arranca com velhos problemas

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Setembro 13, 2023
em Sociedade
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Novo ano lectivo arranca com velhos problemas
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Mais um ano se inicia e para muitos alunos é a primeira vez na escola, enquanto para outros é o reencontro com os colegas.

Para muitos professores é o recomeçar mais uma vez numa nova escola, longe da família, enquanto outros conseguirão dar continuidade aos projectos que já estavam a desenvolver. As escolas arrancam num novo ano lectivo, com velhos problemas.

A idade avançada dos professores leva a que mais de 2200 constem no imediato na lista de aposentações e a falta de docentes é esperada.

O entendimento entre sindicatos dos professores e o Ministério da Educação continua longe de um consenso, pelo que já foram anunciadas greves e manifestações do pessoal docente e não docente.

A primeira paralisação de professores está já agendada para o dia 6 de Outubro, em todo o País, um dia depois da data em que se assinala o Dia Mundial do Professor (5 de Outubro).

Filinto Lima, presidente Associação Nacional de Directores de Agrupamentos de Escolas Públicas (ANDAEP), admite que este pode ser mais um ano de instabilidade, fruto do braço de ferro que se prevê que vá continuar entre a tutela e os sindicatos. “Gostava que houvesse um entendimento entre as duas partes para que houvesse paz e estabilidade no regresso às aulas da escola pública. Já há greves e manifestações marcadas. Vamos ver qual será a adesão”, afirma ao JORNAL DE LEIRIA Filinto Lima.

Segundo o director, a aposentação de milhares de docentes vai também prejudicar o arranque do novo ano lectivo, prevendo-se, por isso, falta de professores em várias escolas.

“Na sexta-feira vai sair uma lista de reserva de professores e espera-se que aconteça o mesmo na outra”, afirma Filinto Lima, explicando que estes docentes irão colmatar a saída dos colegas. No entanto, o presidente da ANDAEP alerta para a dificuldade em colocar docentes, sobretudo, na área de Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve, devido ao custo elevado com o alojamento nestes territórios. “Os professores não concorrem para as escolas dessas zonas. Arrendar casa é quase metade do salário de um docente”, sublinha.

Por isso, Filinto Lima defende um apoio “na deslocação e na estadia” dos docentes, nomeadamente, “aqueles que estão a dezenas de quilómetros”, à semelhança do que “já sucede com outros profissionais”.

O director considera que as manifestações e greves não tiveram um grande impacto nas aprendizagens dos alunos no ano lectivo passado.

Filinto Lima constata que, na maior parte dos casos, a paragem acontecia à primeira hora do dia ou através de manifestações à porta. Além disso, a maioria dos professores recuperou com os alunos o tempo de ausência, salienta. Um impacto mais significativo tiveram as baixas médicas dos docentes, “por doença, burnout ou cansaço extremo”.

“Houve dificuldades na sua substituição. Foi o ano com o maior número de baixas médicas. Não sei o que vai acontecer este ano. Espero que as baixas diminuam, caso contrário teremos outro problema”, frisa.

Sandra Silva, presidente da Associação de Pais da Escola Amarela, em Leiria, confessa que as aprendizagens não foram muito afectadas no ano passado, porque “não houve uma adesão muito grande”, pelo menos nesta escola. Neste ano lectivo que se inicia agora, o filho de Sandra Silva vai para o 5.º ano e as promessas de greves e manifestações são conhecidas.

“Sei que já há pais a procurar o ingresso nas escolas privadas para fugir a esta situação”, revela esta mãe, que alerta para a dificuldade que os pais têm se as crianças não tiverem aulas.

“Paga-se a frequência na componente de apoio à família no público, mas havendo greve este serviço também não está disponível e cada vez menos as famílias podem contar com os avós”, alerta, estando na expectativa para ver como será este ano.

Filipa Sousa, mãe de duas crianças, admite alguma apreensão face a mais um ano que se antevê de luta dos professores. “No ano passado, as aprendizagens não foram consolidadas. O meu filho só conseguiu alcançar os seus objectivos, devido ao apoio ao estudo e ao trabalho que fizemos em casa”, afirma, ao relatar que a “intermitência” de aulas obrigava a uma “grande logística”, que, no seu caso, só foi possível porque tem o apoio dos avós.

Sindicato
Três dias e meio de greves
As greves convocadas pelo Sindicato de Professores da Região Centro, que integra a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) no ano lectivo de 2022/2023 foram de três dias e meio no total, tirando as convocadas pela Frente Comum da Administração Pública, adianta aquele sindicato ao JORNAL DE LEIRIA, ao referir que a adesão, “em média, foi alta porque envolvia todos os sindicatos da plataforma”.
O dirigente sindical Manuel Lopes acrescenta que o ministro da Educação, João Costa, “gosta de fazer passar a ideia de que os alunos foram muito prejudicados pelas greves dos professores, mas o que realmente prejudica os alunos é a falta de professores a várias disciplinas e que vai tender a agravar-se nos próximos anos, porque não se estão a formar professores suficientes para compensar os que se reformam ou os que abandonam a profissão”.
Além disso, reforça, “não há quem queira ser professor porque não lhe oferecem condições de trabalho e de carreira dignas”.
Etiquetas: alunosano lectivoaulasdocenteseducaçãoescolasprofessoresregresso às aulassindicato dos professoressociedade
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