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O Agrupamento de Escolas da Batalha apresentava, para o próximo ano lectivo, uma nova oferta formativa, com a criação do curso profissional de bombeiro.
Contudo, candidataram-se somente duas pessoas, pelo que o curso não vai abrir.
O director do Agrupamento de Escolas da Batalha, Luís Novais, referiu que esta oferta formativa não obteve a adesão desejada, apesar da formação de bombeiros ser “uma necessidade”.
“Tendo em conta o protocolo que estabelecemos com a Escola Nacional de Bombeiros e com os Bombeiros Voluntários da Batalha, qualquer aluno que terminasse o curso, automaticamente tinha saída”, refere o responsável, ao lembrar que o plano curricular incluía toda a formação prática no quartel da corporação, uma mais-valia para quem deseja, ser bombeiro.
“Para o ano, teremos de recomeçar tudo de novo e perceber se vale a pena ou não”, equacionou o director. O comandante dos Bombeiros Voluntários da Batalha, Hugo Borges, afirma que há uma necessidade premente de admitir novos bombeiros nesta corporação.
À falta de sangue novo, acrescem as exigências cada vez maiores para o exercício da profissão e os salários pouco atractivos, o que dificulta ainda mais a formação de novos bombeiros.
