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Home Sociedade

O atleta que trocou os pódios por outras corridas

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Março 14, 2018
em Sociedade
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O atleta que trocou os pódios por outras corridas
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Começou a correr aos 6 anos de idade e aos 24 cumpria o sonho de participar nos Jogos Olímpicos em Barcelona. Raimundo Santos, da Marinha Grande, foi o primeiro atleta do distrito de Leiria a fazer parte deste evento maior do desporto.

Hoje, com 50 anos, explica por que razão decidiu regressar à terra quando ainda podia fazer-se à pista. E salienta como se cumpriu como profissional e pai de família depois da experiência da competição.

Raimundo Santos nasceu na Ordem, na Marinha Grande e foi no clube local que começou a correr. Tinha 6 ou 7 anos quando se iniciou na modalidade que também o pai tinha abraçado anos antes. Foi várias vezes campeão nacional de 800 e 1.500 metros, como juvenil, e despertou a atenção do Sporting Clube Portugal. Recorda ainda bem o dia em que chegou ao Sporting. Nem teve de fazer testes. O professor Moniz Pereira disse-lhe imediatamente que ficaria. 

Inicialmente, por influência dos pais, Raimundo ainda continuou a trabalhar na Marinha Grande ao mesmo tempo que treinava e competia pelo Sporting. As várias deslocações semanais a Lisboa eram cansativas, mas o jovem evoluiu rapidamente nos resultados. Logo no primeiro ano foi campeão nacional de juniores em 1.500 e 800 metros.

 [LER_MAIS] Mas, chegado o final da época, o Sporting impôs ao jovem que era condição essencial ter de viver no Centro de Estágio. Raimundo assim fez. Esteve oito anos no Sporting, entre 1984 e 1992, e a sua passagem pelo clube culminou com a inesquecível participação nos Jogos Olímpicos. Eram 80 mil pessoas a aplaudir no momento da prova, a meia–final dos 5.000 metros.

Depois dos Jogos, Raimundo ainda continuou a competir. Esteve três anos no Maratona Clube de Portugal, mais um ano no Belenenses e mais dois anos no Benfica. Mas o último ano no Maratona coincidiu com a inauguração do Estádio Municipal da Marinha Grande, evento que viria a transformar a sua vida. Desde essa data, quer a passagem pelo Belenenses quer a passagem pelo Benfica já se fizeram com a âncora na terra natal.

No dia da inauguração do Estádio, Álvaro Órfão, então presidente da Câmara da Marinha Grande, desafiou-o a trabalhar no Município e Raimundo Santos não hesitou. “Prescindi um pouco da minha carreira atlética, mas com consciência do que estava a fazer.”

A competição terminou quando representava o Marinhense. Aliás, tinha prometido ao seu treinador, Fernando Alves, que acabaria a sua carreira desportiva num clube da terra.

Em 2001, ao mesmo tempo que competia e trabalhava na Câmara, Raimundo também era técnico da miudagem no Clube de Atletismo da Marinha Grande que tinha ajudado a fundar. E acabava de nascer a sua segunda filha. Percebeu que tinha de optar entre acompanhar mais as suas filhas ou acompanhar as crianças dos outros. “Foi uma escolha natural”, recorda hoje.

Desde essa data, dedica-se em exclusivo à família e ao trabalho na Câmara, ligado às áreas do Desporto e da Educação, onde é responsável pela coordenação de eventos desportivos e lúdicos dirigidos a alunos do 1.º ciclo. Assim mantém-se ligado ao desporto e à família e ainda tem tempo para corridas regulares. E competição? Não, obrigado!

Etiquetas: atletismojogos olímpicosmáquina do tempoMarinha Grande
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