PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Sociedade

O caso das irmãs que desenham malas para viver devagar

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Janeiro 28, 2019
em Sociedade
0
O caso das irmãs que desenham malas para viver devagar
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

António, marca inventada em Ribafria, às portas da Benedita, no concelho de Alcobaça, é uma homenagem das irmãs Sara Mateus e Ana Mateus ao fundador da empresa que agora dirigem. No pai, António Mateus, encontram a inspiração para os valores que o projecto defende: ética, sustentabilidade, respeito pelas pessoas e pelo ambiente. Uma história artesanal, como se escrita à mão, só com lápis e caneta, com convite para viver devagar e para fugir à ditadura do preço. Todas as malas e carteiras são em pele vegetal, isto é, couro curtido naturalmente, sem recurso a químicos, com acessórios isentos de níquel. E o processo manual, apoiado por máquinas, tem por objectivo valorizar as etapas necessárias para chegar ao melhor resultado. Slow fashion, em inglês. "Tem a ver com dedicar tempo ao detalhe, ou seja, as pessoas estarem aqui a fazer as coisas com amor", explica Ana Mateus. Mas, também, tem a ver com consumidores conscientes e objectos intemporais, que resistem à marcha dos dias. "Uma mala pode durar mais do que uma geração, nós queremos que passe de mãe para filha, de pai para filho".

Ana Mateus e Sara Mateus, ambas designers, com especialização, respectivamente, em moda e comunicação gráfica, cresceram no chão de fábrica, numa empresa em que algumas funcionárias iam de férias com os patrões. "O meu pai chegava a vir do Algarve com uma carrinha buscar mais duas ou três e ia para baixo outra vez", conta Sara Mateus, sobre os inesquecíveis verões no campismo, há mais de 30 anos. "O meu pai sempre foi muito ligado às pessoas, nunca foram só colaboradoras ou empregadas, faziam parte da família".

 [LER_MAIS] 

Com a marca António, lançada em 2017, a segunda geração procura reinventar o negócio fundado nos anos de 1980, que ao longo das últimas décadas se especializou em carteiras para publicidade, porta-cheques, carteiras de polícia e pastas de executivo, carteiras clássicas de homem e senhora e produções para terceiros na indústria da moda. O projecto, já destacado nas revistas Visão, Attitude e Time Out, entre outros órgãos de informação, baseia-se num estilo intemporal, claro e minimalista, que dificilmente passa de moda e que inclui edições especiais pintadas à mão. Está à venda na internet, em site próprio, mas também no retalho, em pontos de venda seleccionados, em Lisboa, Porto e noutras cidades portuguesas. E já chegou ao Japão, além da Suíça. O preço, que as irmãs Mateus consideram justo, pelos elementos convocados para construir a identidade da colecção, varia entre os 280 e os 700 euros, com a maioria dos modelos a chegarem ao cliente final, em média, no patamar dos 390 euros. Ou seja, uma proposta para segmentos com maior poder de compra, a piscar o olho aos consumidores que gostam de escolhas responsáveis.
 

Da irmã Maria João ao modelo no gender 
O modelo chama-se João, funciona como mochila ou tote bag e é referido num artigo de revista pelas características no gender, isto é, no contexto de produtos unissexo, que tanto são usados por homens como por mulheres. Maria João é o nome da irmã de Ana Mateus e Sara Mateus. Todas as criações da marca António são baptizadas com nomes da família, porque "a marca fala de amor", argumenta Ana Mateus. Martinho, Sofia, Isaac, Rafael, Lia, Flor, Júlia, Inês, entre outros nomes, ajudam a construir o conceito do projecto, que assenta na versatilidade, na elegância e na intemporalidade, com malas e carteiras pensadas para resistir à passagem do tempo, como um tributo à beleza e à simplicidade.
Etiquetas: alcobaçaantóniomão de obra
Previous Post

Região acolhe 25% dos cidadãos do Uzbequistão a viver no País

Próxima publicação

Fornecimento de água interrompido na Marinha Grande e arredores

Próxima publicação
Fornecimento de água interrompido na Marinha Grande e arredores

Fornecimento de água interrompido na Marinha Grande e arredores

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.