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Home Viver

O Crime do Padre Amaro. O que fica em Leiria após seis noites na RTP?

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Fevereiro 2, 2023
em Viver
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O Crime do Padre Amaro. O que fica em Leiria após seis noites na RTP?
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A exibição de O Crime do Padre Amaro pela RTP1, que desde 16 de Janeiro colocou Leiria no horário nobre da televisão portuguesa, todas as segundas-feiras, terminou a 20 de Fevereiro, com os seis episódios da série realizada por Leonel Vieira a conseguirem audiências que variaram entre 193 mil e 315 mil espectadores. A média é de 250 mil espectadores por noite.

Logo depois da estreia, a Câmara Municipal de Leiria reactivou a Rota d’O Crime do Padre Amaro, aos domingos, com cinco datas em Janeiro e Fevereiro, que esgotaram sempre – e já esta semana anunciou uma nova edição, com mais cinco datas, uma vez por mês, entre 26 de Março e 30 de Julho.

A dramatização continuará a ser assegurada por oito actores do grupo de teatro O Gato – Palavras de Sobra – Associação de Artes, com direcção de Fernando José Rodrigues, ao longo de seis pontos onde Eça de Queirós (interpretado por Fernando José Rodrigues) leva os participantes a testemunhar o romance entre Amélia (Sónia Francisco) e o padre Amaro (Rodrigo Sá Pessoa) e os convida a contemplar as pinturas de Sílvia Patrício exibidas no centro histórico de Leiria (inspiradas no livro O Crime do Padre Amaro) e a ler excertos de textos do escritor, que foi administrador do concelho na segunda metade do século XIX.

Entretanto, até 3 de Março, no restaurante Escola de Sabores, da Escola Profissional de Leiria, está em vigor a Ementa Queirosiana, com sugestões influenciadas pela obra de Eça, de que são exemplo o caldo de galinha com fígados e moelas e a sopa dourada da tia Vicência (A Cidade e as Serras), o peixe au meunier, o fricassé de ave, o creme de legumes com tomates farcies e o sole normande com petits pois à la Cohen (Os Maias), a charlotte russa (A Tragédia da Rua das Flores), os pêssegos aboborados em vinho (A Ilustre Casa de Ramires) e o café com pastel de nata (O Primo Basílio), além de, nas refeições já realizadas em dias anteriores, desde 27 de Fevereiro, se encontrarem, por exemplo, a sopa do abade (O Crime do Padre Amaro) ou o bacalhau com pimentos e grão de bico (Fradique Mendes: Memórias e Notas).

Por outro lado, está disponível desde o início de Fevereiro, em Leiria, um roteiro gastronómico que evoca o autor de O Crime do Padre Amaro, com oito restaurantes aderentes: Ao Largo (sob reserva), Aromas com Tradição, Bottega de Tapas, Cervejaria LizBar, Mata Bicho, Cardamomo, Monte Carlo e Porto Artur.

“As pessoas parece que se reencontraram um pouco com a literatura do Eça”, diz Fernando José Rodrigues.

Na Rota d’O Crime do Padre Amaro, inicialmente limitada a 30 vagas em cada saída, além de leirienses, o público era constituído também por “pessoas de fora, que vivem longe”. A adesão “surpreendeu” os próprios actores. “De repente, as inscrições começaram a esgotar em dois minutos, três minutos. Em vez de 30, tínhamos 50 ou 60… até que no último fim-de-semana tivemos à volta de 90 viajantes literários, uma enchente”. Entre eles, “muitos brasileiros”.

Fernando José Rodrigues conclui que “obviamente, o impulso dado pela série” na RTP1 está entre os factores que contribuem para a procura porque “é uma porta para aqueles que nunca leram Eça ou já não liam Eça há muito tempo o voltassem a fazer”.

Agora, “Leiria tem todas as condições para continuar a fazer roteiros, rotas literárias, entre as quais esta, porque a arte faz bem à economia”, considera. “Tentar trazer mais público externo, gente de outros lados” e projectar Leiria como “cidade de escritores, uma cidade cultural”, capaz de “oferecer de maneira diferente obras que as pessoas nunca leram e que através do teatro de rua as chama para a leitura e as chama para Leiria”.

Outro polo de atracção é o Centro Cívico – Praça Eça de Queirós. Ainda antes da estreia na RTP1, a antestreia da série, com a presença do realizador e do elenco, esgotou o Teatro José Lúcio da Silva (700 lugares).

A vereadora com o pelouro da Cultura na Câmara de Leiria, Anabela Graça, acredita que Eça de Queirós é “marca identitária” e “uma personalidade indissociável da história da cidade”, ao mesmo tempo que os “produtos de turismo cultural e literário” criados em torno do escritor “dão a conhecer o património cultural” do concelho, “dinamizam o centro histórico” e “instigam a criação artística, projectando Leiria no panorama cultural nacional”.

Eça de Queirós tomou posse como administrador do concelho a 30 de Junho de 1870 e permaneceu cerca de um ano em Leiria, que utilizou como cenário para o enredo de O Crime do Padre Amaro, publicado em 1875.

O projecto de Leonel Vieira, que se inspira no romance de Eça, conta com José Condessa e Bárbara Branco como protagonistas e é uma produção da RTP e da Volf Entertainment, com um orçamento de 1,2 milhões de euros, para o qual o Município de Leiria contribuiu com 200 mil euros por confiar que a série, ainda disponível para visualização na plataforma RTP Play, contribui para “uma ampla divulgação” de Leiria.

Fonte da Volf Entertainment adianta que durante as gravações a produção recorreu localmente a vários serviços relacionados com alojamento e refeições e que “a equipa e o elenco viveram em Leiria durante quase dois meses”.

Também alguns actores da região (e outros residentes) foram incluídos na rodagem: “Se contabilizarmos as sessões de figuração normal e figuração especial, podemos dizer que contamos com cerca de 200 pessoas”.

Etiquetas: LeiriaO Crime do Padre Amaro
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