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Home Opinião

O declínio da inovação europeia

Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria por Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria
Março 5, 2021
em Opinião
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Embora a UE seja a segunda maior economia do mundo, já não é vista como uma potência tecnológica.

O investimento em I&D, a base que sustenta o progresso tecnológico, tem diminuído de forma relativa face aos principais países.

Por exemplo em 2018, a China gastou 2,14% do seu PIB em I&D, os EUA 2,83%, o Japão 3,28%, a Coreia 4,5% e a UE apenas 2,03% (OCDE, 2021).

Nenhuma das 15 maiores empresas digitais do mundo é hoje europeia, e os Estados Unidos devem gastar 175% mais em desenvolvimento de TI do que a Europa Ocidental entre 2018 e 2022 (IDC, 2020).

É claro que a Europa ainda tem várias empresas de tecnologia que desempenham um importante papel global. Empresas como a Siemens, Accenture, ou a SAP posicionam-se de diferentes formas no mundo tecnológico.

Um recente estudo coloca o valor das empresas europeias de tecnologia em 618 biliões de euros.

Só em 2020, o valor das empresas europeias de tecnologia aumentou 46%.

Em 2020 existiam mais de dois milhões de empregados na área de tecnologia, um aumento de 43% em relação aos números de 2016 e 73% dos empregos europeus em tecnologia são gerados por mais de 4900 start-ups.

Estes parecem ser dados empolgantes, mas não nos podemos esquecer que, no final de 2020, as quatro maiores empresas de tecnologia do mundo valiam 10 vezes mais do que todo o setor de tecnologia na Europa.

E mesmo as empresas europeias de tecnologia com avaliações mais altas dificilmente podem ser consideradas disruptivas – o relatório de 2019 do BEI considerava que apenas 8% das empresas na UE são classificadas como ‘inovadores líderes’ (nos EUA esse número é duas vezes maior).

Aumentar simplesmente a despesa de I&D não vai resolver o problema.

É preciso atuar sobre a falta de capital de risco, a falta de um mercado comum para serviços e a atitude face ao risco.

Para empresas digitais fundadas na UE, a expansão nacional é “fácil”, mas capturar clientes em toda UE é muito mais difícil.

Uma start-up nos Estados Unidos pode capturar uma fatia significativa dos 327 milhões de clientes potenciais do país com uma estratégia de negócios relativamente homogénea.

Uma empresa chinesa pode fazer o mesmo quando tem como alvo 1,39 biliões de pessoas. Ou seja, embora a UE possa ter mais de 500 milhões de habitantes, estes dificilmente são um mercado homogéneo.

O acesso ao capital – especialmente para negócios não comprovados – é mais desafiador.

Como referia o fundador da Lovys em recente entrevista, nos EUA é fácil angariar capital só para “falhar”.

Na UE, as start-ups são forçadas a concentrarem-se nas receitas e nos lucros desde o início, enquanto as empresas americanas e chinesas podem priorizar o crescimento.

Enquanto o investimento de capital de risco dos EUA atingiu um recorde de €116,6 biliões, em 2018, a Europa registou, comparativamente, uns magros € 23 biliões.

Estes são fatores essenciais a mudar pelos Estados e UE.

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: opiniãoVítor Hugo Ferreira
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