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Home Opinião

O dilema: música datada ou não?

João Brilhante, promotor cultural por João Brilhante, promotor cultural
Novembro 14, 2019
em Opinião
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Ainda um dia destes, na rádio, ouvia a Francisca Cortesão a.k.a. Minta a escolher um tema dos anos 90, que gostava muito, mas considerava a música algo… “datada”. Julgo que era uma canção dos Salad, banda indie-rock inglesa.

Será que essa música para a artista era datada porque deixou de ser atual e, nos dias de hoje, fazem-se outras coisas ou será que, simplesmente, passou de moda? Não sei responder, mas, para os músicos e compositores, isto deve ser um problema que os apoquenta, até porque são poucos os que criam algo de novo.

Por vezes, também questiono a temporalidade das coisas e o que é datado para mim pode não ser para outros. Há música que gostamos de ouvir vezes sem contra e aquilo soa sempre bem e depois há música que parece que só fez sentido naquela altura, em que o fim da última aula de sexta-feira no liceu era o momento mais importante das nossas vidas. Ainda gosto de ouvir os Pavement, os Spiritualized, os Sonic Youth, os The Fall, o Nick Cave, os Suicide, os Cramps. Por outro lado, os Cure e os Pixies, bandas que adorava na adolescência, ficaram de fora das minhas preferências atuais.

Não mencionei estas bandas por acaso: são as “bandas do liceu”, talvez o período das nossas vidas mais, digamos, marcante – a Psicologia lá deve explicar melhor – mas ali, entre os 14 e os 18, o corpo e o cérebro estão on fire e a música que ouvimos é a melhor (a outra não presta) e é difícil largar essa arrogância de adolescente, mesmo com o passar dos anos.

Música datada?

Existe sempre a tendência de voltarmos atrás e, sem darmos por ela, lá estamos nós, às portas de 2020, a vermos concertos de bandas que marcaram as nossas festas de garagem, os nossos fins de semana no terreiro, as nossas viagens para o sudeste alentejano, as nossas férias grandes na praia do Pedrógão ou as nossas gincanas alucinantes mata fora, em carros de tração traseira, poluentes por fora e por dentro.  

Ainda há pouco tempo estava a ver os Primal Scream, no Hard Club, Porto, e dei por mim, inevitavelmente, a viajar no tempo: bebi um vodka tónico no bar da praia da Zambujeira do Mar em 1992 e tudo. Nostalgia pura. Às vezes, sabe bem, outras vezes incomoda um bocadinho. Com os Primal Scream, soube muito bem e Bobby Gillespie e companhia estão gastos, mas não estão acabados. Mais ou menos como todos nós que nascemos à volta do 25 de abril.  Seguimos em frente, ouvindo a música que nos dá prazer. Datada ou não. 

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: críticaJoão Brilhantemúsicaopinião
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