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Home Sociedade

O empresário que virou grão-mestre, músico e investigador

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Janeiro 13, 2018
em Sociedade
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O empresário que virou grão-mestre, músico e investigador
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Luís Abreu e Sousa é uma personalidade da Marinha Grande, que desde tenra idade tem dado tudo de si pela valorização empresarial e cultural da sua terra.

Em entrevista ao JORNAL DE LEIRIA, o presidente da Confraria da Sopa do Vidreiro explica de que forma a sua profissão e os seus passatempos têm contribuído para dinamizar e prestigiar a sua cidade.

Embora tenha nascido no Hospital de Leiria, em 1948, é na Marinha Grande que Luís Abreu e Sousa tem as suas raízes. Foi o único filho da uma empalhadeira e de um vidreiro que também tinha uma drogaria no lugar de Picassinos.

As suas primeiras memórias de infância são da casa da avó, onde costumava ficar enquanto os pais trabalhavam. Por esses anos, quando não estava na Escola Primária da Embra, seguia a avó para todo o lado e só regressava a casa com os pais ao final do dia.

Depois da instrução primária, o jovem seguiu os estudos no Liceu Nacional de Leiria, onde concluiu o antigo 7.º ano de escolaridade. A viagem de casa para a escola era feita de autocarro e, muitas vezes, também de bicicleta, relata Luís Abreu e Sousa.

Embora tenha tido notas suficientemente boas para passar de ano, recorda como a morte da mãe, quando tinha apenas 12 anos, lhe trouxe tempos conturbados, a si e ao seu pai.

 [LER_MAIS] Apesar de não ter deixado de investir na educação do jovem, o pai de Luís Abreu e Sousa não teve recursos que lhe permitissem levar o filho a frequentar o ensino superior. Aliás, conta Luís Abreu e Sousa, para alimentar um dos seus primeiros prazeres, que foi a música, teve de juntar os seus primeiros trocos – amealhados a trabalhar numa pensão em São Pedro de Moel e a ajudar o pai na drogaria – de forma a poder comprar a sua própria viola.

A sua juventude foi marcada, como a de quase todos os jovens da sua geração, pelo serviço militar. Luís Abreu e Sousa foi recrutado para Angola em 1970. Quase todos os rapazes do seu grupo regressaram de Ultramar dois anos depois. Só um dos camaradas não teve a mesma sorte, relata o ex-combatente.

Terminada a tropa e regressado à Marinha Grande, o jovem começa a trabalhar na área onde viria a manter-se toda a vida: a indústria de moldes. Na primeira empresa, Irmãos Gomes, foi funcionário. Nas duas seguintes, a Favimolde e a Teclur, foi sócio.

A actividade na indústria de moldes era muito intensa, recorda o ex-empresário, que durante 25 anos trabalhou das 8 horas até à meia-noite. Por essa altura valia-lhe o empenho da esposa que “fez de pai e mãe” para criar os dois filhos do casal.

Era tão pouca a disponibilidade para estar com a família, que os horários de almoço e de jantar foram dilatados em meia hora, para que os funcionários pudessem ver os filhos, relata Luís Abreu e Sousa. Quando não estava na fábrica, estava em viagem, em feiras. “Não havia domingos e feriados”, sublinha.

As línguas, que tinha aprendido na escola, bem como as cartas com as quais se correspondia com amigos da Holanda, da Suécia, do Reino Unido, revelaram-se bastante úteis nessa época na comunicação com clientes estrangeiros. Na sua juventude não havia redes sociais, nota Luís Abreu e Sousa, que, curiosamente, acabou por casar com a madrinha de guerra com quem se correspondeu durante o serviço militar.

Presentemente aposentado – e depois de ter assegurado a sucessão da empresa com os seus funcionários de maior confiança – Luís Abreu e Sousa tem agora mais tempo para trabalhar noutros prazeres.

É o caso da investigação. Colabora na redacção de artigos da revista O Molde e pesquisa sobre temas relacionados com a indústria da Marinha Grande. Um dos trabalhos, que está a desenvolver com a Cefamol, é uma pesquisa dos Diários da República, para realizar um levantamento, de carácter documental, sobre o sector dos moldes, adianta o ex-empresário.

“A indústria nos últimos anos transformou-se muito. Quando vejo a sua evolução, dá a impressão que aquilo que eu fiz pertence ao século XIV”, comenta Luís Abreu e Sousa.

Membro da Confraria da Sopa do Vidreiro, desde 2010, Luís Abreu e Sousa é grão-mestre desde 2015. Até 2019, terá uma vida intensa com a organização e a participação em eventos que promovem a sopa e a tradição vidreira.

Membro do Clube dos Músicos, Luís Abreu e Sousa continua a gostar de tocar viola, apreciando sobretudo blues e folk. A literatura é outra das suas paixões. Quanto ao desporto, diz simpatizar com Os Vidreiros, com o Marinhense e com o Sporting.

Já na religião e na política, conta que não tem qualquer directriz ou cor partidária, a não ser as suas próprias convicções. As suas pesquisas genealógicas e sobre a história da música na Marinha Grande levam muito do seu tempo.

Tempo que também partilha com os netos. “São já quatro os netos e mais um bebé que vem a caminho”, conta Luís Abreu e Sousa, que diz ter agora mais disponibilidade para se dedicar às crianças, mais do que teve outrora com os seus filhos.

Etiquetas: confrariaindústriainvestigaçãoMarinha Grande
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