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Home Opinião

O fascínio Nazi

Fernando Ribeiro, músico por Fernando Ribeiro, músico
Maio 31, 2025
em Opinião
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Corria o ano de 2016, quando numa das minhas viagens, em trabalho, fiz escala no aeroporto de Viena, Áustria. Para queimar tempo, dirigi-me à livraria do aeroporto e o livro em grande destaque não era nenhuma obra do Dan Brown. Era, sim, o Mein Kampf de Adolf Hitler, que tinha entrado em domínio público, no dia 1 de Janeiro desse ano. Até no Continente de Alcobaça estava à venda.

Cerca de 90% dos documentários da Segunda Grande Guerra são sobre o 3º Reich. Por vezes, encontramos, lá no meio, alguma coisa sobre os Aliados, Churchill, pouca coisa sobre o Exército Vermelho (proscrito pela Nova História). Mas, a grande maioria dos títulos é sobre Hitler: Hitler e as drogas; Hitler e o seu Círculo do mal; A solução final; o médico de Hitler; o arquitecto de Hitler; Hitler e a Atlântida.

Muitas pessoas comuns, fascinadas, segundo elas, por esse período, não sabem quem era o presidente dos EUA em função na altura; ou o general russo que libertou Berlim; mas conjugam de cor todo o séquito hitleriano, as drogas que ele tomava, o designer que desenhava as fardas da SS, gabando, da forma mais apolítica que é possível (nestas circunstâncias) a estética do regime nazi.

Muitas dessas pessoas ignoram quem foi Dostoievski, Rosa Luxemburgo, Simone Weil ou Bertrand Russell, mas sabem de cor o nome das brigadas nazistas, as datas importantes do regime, os nomes dos aviões do Eixo. Tudo bem? Não. Mais que conhecimento, tudo me leva a crer que existe um fascínio nazi pulsante e erradicável, que possibilita situações contemporâneas, como a subida em flecha da extrema-direita, o branqueamento do fascismo, a negação do holocausto e o apagão da memória dos campos de concentração, substituída pelo culto de quem perdeu a 2ª Guerra.

Em Portugal, ano 2007, no canal público RTP, Salazar foi eleito “o maior português de sempre”. Em 2025, André Ventura, é de longe, o político mais mediático do nosso País. Conhecimento, curiosidade, informação? Ou simplesmente um fascínio que não se apaga? 

Etiquetas: alcobaçadesinformaçãodireitaextremaFernando Ribeirohitlerjornal de leiriaLeirianaziopiniãopopulismoventura
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