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Home Opinião

O fim da gestão intermédia?

Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria por Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria
Junho 21, 2021
em Opinião
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A razão pela qual o trabalho remoto é tão ameaçador é porque ele desvaloriza amplamente a gestão intermédia.

Muitas vezes o papel de um gestor intermédio é o de “ficar atento às pessoas” e, nas reuniões, “falar pelo grupo”.

Ainda que isto possa acontecer no Zoom, torna-se significativamente mais claro perceber quem realmente fez o trabalho.

De igual forma, torna muito mais difícil justificar atividades inúteis de brainstorming ou reuniões improdutivas, quando todos os que estão numa sessão Zoom estão simultaneamente no computador a fazer outras coisas.

Reduzir as pessoas a janelas de computador é negativo, mas facilita a avaliação dos resultados.

Mesmo tendo em conta que existem sempre contribuições não valorizadas – pessoas que inspiram outras pessoas com ideias, pessoas que realmente ajudam a orientar outras pessoas – torna-se muito menos aceitável encontrar uma função empresarial que seja apenas baseada em “dizer a outras pessoas o que fazer”.

Muitos gestores ouvem a ideia de que o seu objetivo é “avaliar e fomentar o talento”, e transformam-na no policiamento de cada ação, presumindo que seu status como gestores os torna meros controladores.

Na verdade, as pessoas são atraídas e inspiradas por líderes que lideram fazendo coisas – fazendo trabalho, colocando-se na linha, promovendo um trabalho gratificante e significativo para todos e recompensando as pessoas pelo seu trabalho.

Tudo isto se torna mais evidente sem um escritório. Sem um ambiente de escritório, as disfunções de uma organização são muito mais óbvias.

Aqueles que no escritório pareciam permanentemente ocupados, tornam-se por vezes dispensáveis.

O “verdadeiro teste do caráter de um homem é o que ele faz quando ninguém está a ver”, e esse é o problema aqui – as empresas celebram as pessoas com base no que fazem quando todos estão a ver – mas a ascensão do trabalho remoto quebrou essa noção.

Uma empresa inteligente deve estar grata a alguém que consegue fazer o seu trabalho em menos de oito horas, já que isso significa que ele pode fazer mais em menos tempo, criando oportunidades para trabalho mais criativo, mas também para a sua vida pessoal.

Em última análise, o trabalho remoto refuta a noção de que qualquer pessoa pode ser um gestor.

Gerir é difícil, e gerir e motivar pessoas é ainda mais difícil. É realmente difícil obter o melhor de alguém, descobrir no que ele é bom dentro de uma organização e, em seguida, dar-lhe os meios e a motivação para prosperar.

Qual o futuro a partir daqui? A pandemia abriu a caixa de pandora, e com a aceleração da digitalização a natureza do trabalho não será mais a mesma.

Teremos um futuro misto, de escritório e trabalho remoto (porque muitos perceberam que necessitam do contacto humano), um futuro de uma gestão mais “achatada”, ou um futuro para alguns completamente remoto (a partir de uma ligação de alta velocidade, numa remota casa no meio da natureza)?

O tempo o dirá.

 

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

 

Etiquetas: opiniãoVítor Hugo Ferreira
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