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Home Opinião

O futuro começa em casa

Cláudia Camponez, psicóloga educacional por Cláudia Camponez, psicóloga educacional
Julho 29, 2021
em Opinião
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Em tempo de férias, os pais perguntam-me o que trabalhar com as crianças e eu costumo dizer para aproveitarem os dias sem relógio com aquilo que verdadeiramente importa. Há tanta coisa para fazer que não precisa de secretária, lápis ou caneta.

Obviamente que não fecho os olhos às dificuldades das crianças que acompanho, nem dou férias ao trabalho que se tem vindo a desenvolver, até porque não podemos fazer um pause e fazer de conta que está tudo ok. No entanto, tento encaixar no contexto de lazer tarefas que sirvam o mesmo propósito. Se um miúdo tem dificuldades na leitura, não pode estar dois meses sem ler, mas em vez de ler os textos dos manuais escolares, pode ler as regras dos jogos de tabuleiro, da piscina insuflável ou ainda ler a receita do bolo de chocolate que vai preparar com a mãe. Do mesmo modo, crianças com dificuldades na interação social podem agora, por exemplo, acompanhar os pais nas compras, assumindo eles mesmos os papéis habitualmente representados pelos pais.

Mas, acima de tudo, as férias são tempo para ter tempo. Ter tempo para conversar; para partilhar experiências; para treinar a autonomia sem a pressa dos horários habituais e sem a ajuda de terceiros: vestir, despir, calçar, abotoar, tomar banho, lavar os dentes, descer escadas, subir escadas, limpar o rabinho, assoar o nariz,… tudo o que o ritmo de vida acelerado nem sempre permite.

A rotina familiar é óptima para fazer aprendizagens funcionais que duram a vida toda. Arrumar os pertences, fazer a cama, pôr a mesa, dobrar a roupa, cuidar dos animais, separar o lixo, discutir notícias, são exemplos de tarefas que devem ser fomentadas desde cedo e que terão forte expressão no futuro da criança. Tudo coisas simples, mas fundamentais. Desde o cumprimentar ao despedir-se, à alimentação, passando ainda pelas preocupações inerentes ao desenvolvimento sustentável.

Há muita coisa que se perde e que se aprende pela rama nesta azáfama diária de andar sempre a toque de caixa. Até os se faz favores, os obrigados e os desculpas ficam por dizer só porque estamos em família, mas é com os nossos que aprendemos a ser com os outros e é na gentiliza que reside a maior doçura e isso também se aprende e estimula.

De facto, a base de tudo está na família e nas histórias que acontecem dentro dessa escola a que chamamos casa. É em casa que ganhamos o terreno fértil que servirá de substrato ao que ali irá florir depois. Eu tenho a certeza que sou muito mais aquilo que observei informalmente e não tanto aquilo que aprendi de forma formal.

É a velha máxima de que de pequenino se torce o pepino. E é mesmo assim. Todos somos a concretização das aprendizagens que fizemos, tenham elas sido boas ou más, porque a vida é feita de todas as coisas.

Sensibilizar as crianças para as desigualdades, aumentar a sua consciencialização em relação à proteção da vida terrestre e marinha, educá-las para a tolerância, empatia e preocupação pelo outro são ensinamentos vitais. Ah! E não se esqueçam que as adversidades e as vulnerabilidades desenvolvem anticorpos e que só assim as crianças estarão prontas para ser adultos a sério.

Boas férias!

Etiquetas: Cláudia Camponez
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