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Home Opinião

O futuro não será remoto

Nuno Reis, professor e investigador por Nuno Reis, professor e investigador
Maio 15, 2021
em Opinião
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Há, finalmente, uma luz ao fundo do túnel no que toca à pandemia. Apesar de receios por causa de variantes longínquas, está anunciada a imunidade de grupo lá mais para o Verão.

[Abra-se um parêntese para saudar o pragmatismo da administração Biden ao propor o levantamento das patentes para acelerar a vacinação mundial, enquanto na União Europeia… vai começar a discutir-se se eventualmente se decide algo – para depois discutir o que se decide. A agilidade de um cadáver errante a que a UE já nos habituou!]

Quando chegar a imunidade, poderemos finalmente sair deste regime de liberdade condicional que nos obriga a hábitos sociais mais dignos do centro da Europa: poucas pessoas, pouco tempo, e a horas impróprias (de tão cedo).

Já se começa a discutir o futuro. As discussões sobre a utilização da bazuca europeia, a recuperação de negócios fechados há mais de um ano, e as transformações que ficarão no nosso quotidiano.

Uma das transformações que se adivinham é a do teletrabalho: por causa da pandemia, tornou-se de residual em obrigatório e há quem pretenda torná-lo habitual.

Os benefícios que aporta para trabalhadores e empresas justificam esta posição: menos custos para as empresas, maior comodidade para os trabalhadores, que eliminam o tempo em transportes ou no trânsito.

Valerá, contudo, a pena pensar para além dos efeitos imediatos.

Além de todas as funções que são impossíveis de executar de forma remota (operários, limpeza, funcionários de lojas, etc.), há algumas que não devem ser realizadas por motivos de eficácia (saúde, educação) ou de segurança das atividades (serviços financeiros, sistemas críticos).

Junte-se a isto os problemas que decorrem do bloqueio imposto pelo ecrã e pela atomização dos trabalhadores.

A longo prazo, os teletrabalhadores terão dificuldades em interagir com os seus colegas.

Ao não partilhar um espaço, faltam momentos informais e espontâneos de interação, fundamentais para a confiança e colaboração no seio das equipas.

As conversas informais (por exemplo, a propósito de um café) são muitas vezes determinantes para resolver problemas, fazer nascer novas ideias e construir projetos melhores. Tudo impossível de alcançar remotamente.

Portanto, as empresas devem estar preocupadas com a produtividade do teletrabalho (e não é certamente por causa da “preguiça” dos trabalhadores longe do olhar das chefias).

Aliás, as grandes multinacionais tecnológicas (como a Google, a IBM ou a Twitter) a anunciar que a maioria dos trabalhadores terá que trabalhar nos escritórios – pelo menos a maioria do tempo.

O CEO da JPMorgan considera que o teletrabalho não funciona para jovens (ou seja, pessoas que precisam de aprender e ser supervisionadas de perto) e para pessoas que querem acelerar os processos.

O futuro do trabalho não será remoto. Será, quando muito, flexível e permitirá que alguns trabalhadores possam fazer uma pequena parte do seu trabalho remotamente.

Sobre mudanças estruturais pós-Covid… que fique a lavagem de mãos e o álcool-gel!

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Nuno Reisopinião
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