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Home Abertura

“O Instagram é o meu dia-a-dia”

admin por admin
Maio 20, 2021
em Abertura
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“O Instagram é o meu dia-a-dia”
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Dez mil é um número mágico para quem se lança no Instagram com a ideia de se tornar influencer (influenciador digital) e ganhar dinheiro a fazer publicações sobre roupas, cosméticos, experiências gastronómicas, viagens, carros ou gadgets.

Porquê? Porque com uma comunidade de dez mil seguidores, esta rede social permite colocar links directos para outros canais ou redes sociais.

E isto interessa às empresas com produtos para vender ou promover. O fenómeno dos influencers é entendido como sendo mais comum na rede social Instagram, mas acontece noutras, com a mesma lógica e, nalguns casos, os proveitos podem ser suficientes, para se viver apenas desta actividade.

Não faltam exemplos a nível nacional e internacional, mas, e na região?

Haverá quem se dedique em exclusivo a ser influencer?

Há e damos a conhecer neste artigo exemplos de quem o faz e de quem tenha transformado um passatempo num negócio.

Mas atenção que chegar lá é extremamente complexo e trabalhoso.

Desde que nasceu que Sandra Jerónimo vive com os olhos no Castelo de Leiria e os pés no Rio Lis.

É conhecida no Instagram pelo handle (nome digital) de missfit.sandra e está no Top 1000 dos influencers portugueses.

Conta com uma comunidade com mais de 110 mil seguidores (para se ser influencer reconhecido é preciso ter 80 mil) e boa parte destes seguem o seu quotidiano religiosamente.

“Já trabalhava com outras redes sociais, na promoção de suplementos alimentares, mas, há quatro anos, comecei a explorar o Instagram para divulgar o que fazia”, recorda num tom bem-humorado, é uma das suas imagens de marca.

A dedicação e ligação a quem a segue permitem-lhe retirar rendimento suficiente para viver da actividade de influencer.

As publicações que faz diariamente são maioritariamente na área dos conselhos de saúde e bem-estar.

Sandra Jerónimo tem 110 mil seguidores e está no Top 1000 nacional

“O meu Instagram é o meu dia-a-dia. Faço muitas stories com as minhas rotinas, com exercício e os seguidores vêm perguntar-me conselhos”, explica.

Porém, ninguém tem uma presença digital do tamanho da de missfit.sandra sem receber atenções das marcas e das empresas de comunicação.

“Pedem-me muito para partilhar moda, isto ou aquilo, mas só promovo aquilo de que gosto.”

E uma das coisas de que gosta verdadeiramente é da cidade de Leiria.

Desde que a pandemia começou, esforça- se por ajudar o comércio local. “Se vou a um restaurante ou comprar algo nas lojas da zona, publico e dou a conhecer esses espaços”, confidencia.

“Pedem-me muito para partilhar moda,isto ou aquilo, mas só promovo aquilo de que gosto”
Sandra Jerónimo

“Sou um micro-influencer”
Antes da pandemia, Aurélien Mota (aurelienkmota) investia tempo e dinheiro numa das suas maiores paixões – as viagens -, para consolidar a sua comunidade.

Mas com as restrições às saídas do País, decidiu mudar o foco. Virou-se para o lifestyle.

O seu perfil tem um pouco mais de oito mil seguidores, mas o nível de interacção e de gostos por foto (engagement) é tal que já recebe propostas de parcerias, mesmo sem o número mágico dos dez mil. “Sou aquilo a que, no meio, se chama de ‘micro-influencer’”, brinca.

O jovem de 31 anos, natural do concelho de Pombal, explica que o gosto pela fotografia e alguma vaidade (“sempre necessária para ter bom gosto”), levaram a que tentasse a divulgação de marcas de roupa e de sapatilhas. Resultou.

Alia a actividade no Instagram ao trabalho quotidiano como programador informático, o que lhe dá alguma facilidade em perceber como o todo-poderoso algoritmo de partilha da rede social funciona. “No início, era eu quem contactava as marcas, agora, já recebo emails com propostas.”

Ao publicar códigos de promoção dos produtos que dá a conhecer, recebe uma comissão ou os produtos.

O público recebe descontos que podem ir dos 10 aos 20%. Não dá para viver, mas é um complemento.

Há influencers que têm estruturas profissionais montadas com várias pessoas a gerir um perfil a que dão a cara e aí, sim.

Pecados Saudáveis
Sónia e Diogo têm ambos 30 anos e são naturais de Leiria.

Ela era engenheira química e ele financeiro.

Amantes da gastronomia, adoravam cozinhar para a família e amigos e sentiram necessidade de partilhar as suas criações na cozinha.

Há cinco anos, quando estavam a trabalhar em Lisboa, deram início a um blogue onde mostravam o resultado dessa sua paixão, mas com o passar do tempo, criaram o perfil thehealthysins no Instagram, que, hoje, tem quase 20 mil seguidores.

“Passou a ser o meu trabalho”, conta a agora ex-engenheira química.

Sónia deixou o emprego, estudou fotografia e foram surgindo contratos de restaurantes e marcas, atraídos pelas fotografias e vídeos expostos no thehealthysins.

Pedem fotografias e vídeos da comida que eles próprios confeccionam ou que o casal crie vídeos de culinária para as suas redes sociais.

Diogo manteve-se como financeiro, mas continua a ser a outra metade deste projecto, que alia uma parte healthy (saudável e nas mãos de Sónia) aos sins (os pecados, nas mãos dele).

Sónia deixou o trabalho, estudou fotografia e foram surgindo contratos de restaurantes e marcas, atraídos pelas fotografias e vídeos expostos no thehealthysins

“Regressámos a Leiria há dois anos e, desde início da pandemia, começámos a ter muito mais trabalho”.

Quem conhece o canal do Youtube do Continente, dedicado à cozinha, com certeza que já se cruzou com o casal e até com a sua filha bebé.

A cadeia de hipermercados é um dos seus maiores clientes.

“Também trabalhamos com a Adega Nova, da Delta, e com a Gelados de Portugal”, contam.

Diogo e Sónia transformaram uma presença numa rede social, num negócio

No caso de thehealthysins, a rede social serve como modo de angariação de novos clientes, embora haja parcerias com marcas.

Como a maior parte dos seguidores é estrangeira, resolveram começar a publicar em inglês e não faltam pedidos de receitas e de conselhos culinários, enviados pela, cada vez maior, comunidade.

Olá, eu sou um techie
[LER_MAIS]Na região, há influencers que se dedicam à comida (foodies), às roupas ou lifestyle, como já referimos, mas há muitos mais noutras áreas.

Na música – a artista de Leiria, Surma, é apontada como uma das pessoas a seguir na comunidade musical, pelo seu papel na promoção de aspirantes a artistas e concertos – à área dos techies (é o caso de Bruno Horta, o fundador do Movimento Maker que, do seu ‘bunker’, na cave do lar, com muito humor, dá a conhecer gadgets e truques informáticos a mais de cinco mil seguidores registados no Youtube, embora chegue a muitas mais pessoas).

Alexandre Lopes é outro dos influencers que transformou um gosto pessoal por tecnologias, filmes e viagens num negócio.

Com o sócio, criou o Echo Boomer, uma das publicações digitais de tecnologia, lifestyle e novidades mais seguidas em Portugal.

Se, recentemente, comprou um telemóvel ou uma smart TV, provavelmente leu lá uma crítica, no processo de escolha.

“Como eu e o David estávamos desempregados, em 2017, criámos o Echo Boomer através de uma bolsa de apoio a novos projectos”, explica Alexandre Lopes, 31 quase 32 anos, antigo aluno de Comunicação, no Politécnico de Leiria.

O maior factor de sucesso, acredita, é a pertinência da informação partilhada, aliada ao toque pessoal, quase familiar com que falam com os seguidores.

“O David dedica-se mais à tecnologia e videojogos e eu ao lifestyle e actualidade. Tento apostar em notícias localizadas. Imagine-se que vai abrir uma loja de tecnologia como a Xiaomi, que tem muitos fãs a nível mundial, em Leiria. Isso gera muito interesse não apenas localmente, mas também a um nível mais abrangente.”

No caso do Echo Boomer, e da generalidade dos media, explica, a rede social predilecta é o Facebook, por permitir criar muito tráfego.

Não é comum Alexandre e David receberem ofertas de produtos de empresas. A maior parte das vezes, têm de devolvê-los após fazerem os testes e escreverem as críticas. Mas acontece e, nesse caso, podem dar-lhe o destino que entenderem.

A maior parte do dinheiro para o Echo Boomer vem de fontes como os post patrocinados criados pelas marcas e que usam espaço disponibilizado pelo meio ou até programas de afiliados, onde se publicamlinks para os produtos.

Swipe up para os dez mil
Referimos anteriormente a capacidade de publicar links que o número dez mil encerra, mas como é o processo?

Com um simples arrastar do dedo – o swipe up. Aquela pessoa que seguimos por causa do seu estilo, humor, sagacidade ou bom gosto, pega-nos pela mão e mostra-nos como ter acesso aos mesmos produtos, aos mesmos destinos ou como cozinhar.

É isso que os influencers fazem: influenciam-nos nas nossas escolhas e atingem-nos, directamente, no conforto do lar, pela porta escancaradamente aberta que são as redes sociais.

Os departamentos de Marketing das empresas sabem-no e começaram a ajustar as suas campanhas de comunicação.

Com base nos dados que nos são tirados e depois vendidos pelas redes sociais, traçam facilmente perfis etários, de género e de gostos e depois, procuram os utilizadores com maior número de seguidores. Oferecem-lhes dinheiro ou um produto em troca de exposição e promoção.

Basicamente, fazem o que faziam com as estrelas de cinema ou do desporto, mas mudaram o alvo das campanhas para pessoas “normais”.

Mas, atenção, para se ser influencer não basta ter uma grande comunidade de seguidores.

É preciso trabalho, dedicação e originalidade na criação de conteúdos.

Ana Cadima Lisboa, docente no Politécnico de Leiria de Gestão da Comunicação, Publicidade e Marcas, recorda um caso de uma influencer, com milhões de seguidores, que foi contratada por uma marca para ajudar a vender roupa, mas que apenas conseguiu convencer pouco mais de meia-dúzia de pessoas a comprar. Porquê?

Porque ter muita gente a seguir, não significa que se esteja a influenciar.

Para isso, é preciso ter uma grande taxa de engagement ou compromisso entre o influenciador e o influenciado.

Tal consegue-se a interagir com os seguidores, falando com eles, e, acima de tudo, tendo um enorme jogo de cintura para fintar os omnipresentes algoritmos, criados especificamente pelas redes sociais, para complicar a vida a quem tenta tornar o “influencing” num modo de vida.

“O público de 19 ou 20 anos está mais presente no Instagram. Foge do Facebook que é considerada uma ‘rede social dos pais e avós’ e que é utilizada por pessoas a partir dos 30 anos.

Já os adolescentes a partir dos 12/13 anos fogem do Instagram – ‘a rede social dos mais velhos’ – e refugia-se no Tik-Toc”, faz notar Ana Cadima Lisboa.

Mas nem esta rede social foge ao longo braço do Marketing.

O Minipreço, durante o primeiro confinamento provocado pela Covid-19, iniciou uma presença viral nessa rede social, em canal próprio ou procurando, junto dos perfis de utilizadores mais influentes, quem lhes vendesse o produto.

Teve tanto sucesso que ganhou vários prémios de publicidade.

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