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Home Desporto

O Leicester City do futebol de praia mora nos Pousos e quer festejar na Nazaré

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Agosto 25, 2017
em Desporto
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O Leicester City do futebol de praia mora nos Pousos e quer festejar na Nazaré
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Avicultor, osteopata, professor de educação física, personal trainer, vendedor de bacalhau, comercial ou trabalhador nos moldes. De tudo um pouco fazem na vida profissional os jogadores que constituem a equipa de futebol de praia do Grupo Recreativo Amigos da Paz (GRAP), clube dos Pousos que surpreendeu o mundo da bola ao conseguir o apuramento para a final four de disputa do título nacional da modalidade.

Nos dias 25, 26 e 27 de Agosto disputa-se a fase final na Nazaré, que reúne as quatro melhores equipas nacionais de futebol de praia. No areal do Estádio do Viveiro vão estar jogadores internacionais, que defendem as cores de várias selecções, como as de Portugal, Brasil, Espanha ou Itália. São jogadores profissionais que dedicam todo o ano à prática do futebol de praia. Já os jogadores do GRAP trabalham e, a maioria, dá primazia ao futsal ou ao futebol de 11.

Contudo, dividir a areia com os melhores do mundo não assusta os amadores do GRAP. Se ali estão é porque merecem, asseguram os atletas. “Não temos medo de os enfrentar. Sabemos que há uma diferença de qualidade técnica e que são jogadores com mais experiência e que se dedicam a maior parte do tempo ao futebol de praia. Batê-los é difícil, mas não é impossível”, garante Sandro Brito, que prepara “estratégias” para travar os adversários.

“Não vamos escamotear que já é um prémio chegar aqui. É o ponto mais alto do GRAP, mas queremos continuar a surpreender”, sublinha o treinador, admitindo que a tarefa “não é fácil”.

Além do grupo ser totalmente amador, “cerca de 90% da equipa tem como actividade desportiva principal outras modalidades”. Reunir os cerca de 18 elementos para treinar é difícil, “sobretudo no início e no final da época de futebol de praia”, mas “com vontade e com o gosto que todos têm pela modalidade tem sido possível consolidar o projecto e obter resultados”, explica Sandro Brito.

Tudo começou no Pedrógão

Joel Domingues, de 35 anos, é um clássico dos distritais. Actualmente joga futebol de 11 no Grupo Desportivo da Ilha e entrou no futebol de praia através de um grupo de amigos que já jogavam no torneio da praia do Pedrógão.

“Há quatro anos decidimos fazer uma equipa. Nos últimos anos melhorámos muito e este ano, mesmo que a fase final corra mal, pelo menos já temos a garantia que não descemos de divisão.”

Sabe que as diferenças entre o GRAP e os seus adversários da final four são muitas. “Ao nível de infra-estruturas, do tempo passado no areal, das condições técnicas. Temos consciência que este feito é como se o Leicester City fosse campeão de Inglaterra”.

 [LER_MAIS] Para começar, o GRAP é o único dos quatro concorrentes que não tem internacionais, ao invés, por exemplo, do Braga, que “dos 12 atletas, 11 já foram campeões do mundo”.

“Estar na fase final já é um prémio. Foi para isso que trabalhámos três, quatro meses. Abdicámos de vários aspectos da nossa vida e com a nossa entrega, conseguimos um feito único”, sublinha.

Sem medo de enregelar os pés

Bruno Jorge, mais conhecido por Bino, é o jogador mais velho da equipa. Aos 39 anos, decidiu encostar as chuteiras e dedicar-se apenas ao futebol descalço.

O professor de Educação Física conta que a caminhada até à fase final foi dura. “Treinámos durante o Inverno, com frio, com chuva. Ficávamos com os pés enregelados. Houve muito espírito de sacrifício nosso e das nossas famílias. A união passa também por isso e é essa a grande base desta equipa.”

Chegados aqui, não há hipótese: o sonho comanda a vida. “Temos consciência das dificuldades, mas vamos com vontade de vencer os jogos. O mais difícil será mesmo defrontar atletas que passam o ano inteiro a jogar futebol de praia e fazem vários campeonatos noutros países. Logo, têm outro ritmo, porque estão sempre em competição”, diz Bino.

Os profissionais “têm mais experiência mas ninguém vai tremer por terem campeões à frente”.

Campeonato o ano inteiro?

Bino admite que faltam mais equipas à modalidade para lhe dar mais competitividade ao longo da época e por isso sente que é necessário dar o salto. “Já se fala em haver uma época o ano inteiro. Lá fora também jogam ao frio e à chuva”, constata. Por outro lado, faltam campos de areia, apesar de a situação já ter sido bastante mais difícil. A construção do campo dos Pousos foi, pois, um passo determinante para os Amigos da Paz conseguirem estar na fase final.

A infra-estrutura só foi possível com o apoio da União de Freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes, proprietária do terreno. “A junta viu o nosso projecto, percebeu a nossa evolução e contribuiu com a construção do campo de areia. Se não fosse o seu investimento não havia condições, porque o GRAP não tinha condições de avançar com esta infra-estrutura”, diz o vice-presidente, Nuno Moreira.

O grupo começou por juntarse nos torneios que se realizavam na Praia do Pedrógão com o símbolo do Arcuda, mas o GRAP tomou conhecimento do projecto e a partir daí foi sempre a crescer.

"Aos poucos fomos subindo e agora estamos na fase final. É sempre um orgulho, a jogar com os melhores ainda mais. Nunca pensei que chegássemos tão longe”, constata Nuno Moreira, que entende que estar a disputar o título nacional não é motivo de orgulho apenas para o GRAP, mas “também para todos os leirienses”, que se intrometem numa modalidade cuja tradição é junto à praia, “não numa equipa de cidade”.

E se os resultados continuarem a aparecer, é possível começarem a pensar numa aposta nos escalões de formação.

 

Estádio do Viveiro
Nazaré recebe jogos da final

1.ª JORNADA, DIA 25 (SEXTA-FEIRA)
GRAP – SPORTING NACIONAL – BRAGA

2.ª JORNADA, DIA 26 (SÁBADO)
SPORTING – NACIONAL BRAGA – GRAP

3.ª JORNADA, DIA 27 (DOMINGO)
BRAGA – SPORTING NACIONAL – GRAP

Etiquetas: desportofutebol de praiaGRAPNazaréPousos
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