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Depois da água, do azeite, da terra e do ar de Fátima… o licor. Marca registada pela garrafeira Burro Velho, na Batalha, com o objectivo de atrair os turistas que circulam entre o Mosteiro de Santa Maria da Vitória e o Santuário da Cova da Iria – um potencial de negócio equivalente a milhões de pessoas, que se prolonga além-fronteiras, com especial incidência nos países de tradição católica.
Baseado na combinação de medronho e mel, o Licor de Fátima chega ao mercado no próximo dia 15 de Novembro. Primeira produção: 14 mil garrafas, que vão estar à venda "a nível nacional, em garrafeiras e armazenistas" seleccionados, explica Bruno Monteiro, o proprietário da garrafeira Burro Velho e do restaurante com o mesmo nome.
Se o produto é 100% português, e fabricado na região centro, os clientes e consumidores que preenchem o público-alvo podem ou não ter nascido em Portugal. "Trabalhamos muito com o turismo e os turistas gostam sempre de levar lembranças. Isto é algo que podem ter e oferecer", refere Bruno Monteiro.
Entretanto, em 2017, "dois ou três meses antes da visita do Papa", o Licor de Fátima vai ganhar novas versões, antecipa o empresário. Por exemplo, ginja. As novidades estão já a ser preparadas, mas o lançamento só está previsto para o próximo ano.
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