PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

O mínimo do máximo

Orlando Fernandes por Orlando Fernandes
Março 22, 2018
em Opinião
0
O mínimo do máximo
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Como frequentemente acontece, somos despertados para a realidade da forma mais cruel. 2017 ficará para sempre marcado como o ano de todos os fogos.

Em mais uma manifestação das leis de Murphy, ardeu tudo o que era provável que ardesse. As tragédias de Junho e Outubro não foram só o resultado da falência dos sistemas ditos de protecção civil, nem da pretensa inabilidade dos seus responsáveis.

Foram antes o desfecho previsível de uma velha história de desacertos, irracionalidades e desistências de que ninguém – nem os poderes públicos nem os agentes privados – sai inocente.

E foram, acima de tudo, a revelação de um país que virou costas ao interior, abandonando-o à sorte das economias de subsistência, da pobreza e do envelhecimento populacional. Agora, que tudo falhou, volta a ser preciso mais Estado.

Os mesmos que sempre o quiseram mínimo chamam por intervenção máxima. Quem nunca se preocupou com o facto de Portugal ser o país europeu com a menor falta de gastos, em relação ao PIB, para o combate a fogos exprime indignadamente a sua revolta pela falta de meios de coordenação e acção no terreno.

A anunciada revolução nos dispositivos de prevenção e combate a incêndios chega pelos piores motivos, mas todos esperam que cheguem a tempo de evitar novas tragédias no futuro, pelo menos com a extensão das que vivemos neste fatídico ano.

O rescaldo e o diagnóstico estão feitos. As medidas afiguram-se as certas. Algumas delas, como a militarização de meios e estruturas de intervenção, são tão óbvias que só espanta não terem sido implementadas há muito mais tempo.

 [LER_MAIS] Os esgares de desagrado das associações de bombeiros voluntários são compreensíveis para quem sente ter feito tudo o que podia no salvamento de pessoas e bens. Sim, o país develhes um reconhecimento profundo.

Mas as guerras como a do fogo, em que os factores de risco e imprevisibilidade se intensificarão por via das alterações climáticas (as tragédias de 2017 ocorreram fora do período “oficial” do Verão), vencem-se com militares e profissionais competentes. Aos voluntários, por abnegados que sejam, não se poderá exigir mais do que funções de suporte activo, devidamente enquadrado por estruturas nacionais e regionais de comando, fortemente hierarquizadas.

Mais Estado é o que se exige também no ordenamento do território, na gestão de florestas, dos baldios e na capacidade de intervenção legal sobre o domínio privado. Como forçar o emparcelamento em nome do interesse público?

Como obrigar proprietários pobres a efectuar gastos para limpeza dos seus parcos domínios? Como convencer um pequeno proprietário de que tem de arrancar o eucalipto e o pinho que lhe dão algum sustento para plantar sobro ou azinho?

Como chamar e reter jovens para a agricultura, silvicultura e pecuária nos distritos do interior norte e centro? Como responsabilizar os agentes económicos empresariais pelo mapa florestal, condicionando-lhes o negócio? O Estado mínimo.

*Jornalista

Etiquetas: opiniãoorlando fernandes
Previous Post

Suspeito de atropelar agente da PSP de Leiria fica em prisão preventiva

Próxima publicação

Distrito de Leiria recebe três novos parques para madeira queimada

Próxima publicação
Distrito de Leiria recebe três novos parques para madeira queimada

Distrito de Leiria recebe três novos parques para madeira queimada

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.