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A Europa e os Estados Unidos da América estão numa trajetória que os vai levar a um declínio inevitável. Num relatório, do think tank RAND, publicado no The Washington Post faz-se a analogia entre o declínio do Ocidente e de antigos impérios. As semelhanças entre acontecimentos/problemas que levaram ao seu declínio e posterior extinção são indesmentíveis.
Segundo o mesmo relatório os impérios que passaram por problemas idênticos deixaram de existir, incluindo o império Romano. Os fatores que têm contribuído para o declínio dos Estados Unidos e da Europa podem ser divididos em internos e externos. A nível interno o abrandamento da economia associado à diminuição da produtividade, o envelhecimento da população e um sistema político cada vez mais polarizado e corrupto terá consequências nefastas a médio e longo prazo.
A possibilidade de insatisfação social generalizada leva muitas vezes ao aparecimento de líderes populistas, xenófobos e autocráticos como foram os casos de Mussolini e Hitler no passado século. Os fatores externos incluem a ameaça Chinesa e a perda de autoridade em países em desenvolvimento.
Ambos os blocos, europeu e americano, perderam por completo a autoridade moral com o apoio direto e indireto ao governo genocida de Israel. Recuperar essa autoridade levará décadas. O mesmo relatório destaca ainda outros fatores que indicam os impérios em declínio. Tais como dependência excessiva do luxo, incapacidade para acompanhar o nível de desenvolvimento tecnológico, burocracia ultraconservadora e ossificada, forças militares excessivas e ou desadequadas à realidade do século XXI.
Ainda é possível inverter a tendência para o declínio se houver coragem dos políticos ocidentais para afastarem a elite política europeia e americana. Dois bons exemplos da falta de qualidade da elite política do ocidente são a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell. Ambos são políticos medíocres que sempre deixaram uma marca de incompetência nos diferentes cargos te tiveram nos seus países.
O mesmo se pode dizer do presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, cuja Administração tem sido no mínimo incompetente e será a principal responsável pelo regresso do também incompetente Donald Trump à presidência do Estados Unidos. Com estas lideranças a Europa e os Estados Unidos só irão acelerar o seu declínio com os seus cidadãos a perderem qualidade de vida e o mundo a tornar-se um lugar cada dia mais perigoso para se viver.
Texto escrito segundo as regras do Novo Acordo Ortográfico de 1990
