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Home Opinião

O paradoxo da máscara

Sónia Gonçalves Pereira, Médica, investigadora por Sónia Gonçalves Pereira, Médica, investigadora
Março 27, 2021
em Opinião
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Num ano muito mudou. Estamos todos cansados de o saber, e de o viver. Mas é necessário e importante!

Cada um tem de fazer a sua parte, para alcançar um maior bem comum.

Uma das medidas instituídas mais importantes foi a utilização de máscaras. Importantíssimas para quebrar a cadeia das infeções que se transmitem pelo ar, respiratórias sobretudo, mas não só.

Se algo de positivo este novo vírus nos trouxe foi alguma educação, ainda que pouca na minha opinião, sobre a transmissão aérea de agentes patogénicos. Já sabíamos alguma coisa sobre transmissão de doenças sexualmente transmitidas, ou pelo sangue, por força também de um vírus, o da SIDA.

Este coronavírus trouxe-nos agora informação que, se calhar, até sabíamos mas teimávamos em ignorar. E até dela ríamos, ao ver turistas chineses mascarados, achando tudo isso um perfeito disparate. Percebemos agora que não.

O exagero é um disparate, como em tudo na vida, mas usar uma máscara para prevenir a transmissão aérea de agentes patogénicos não o é, devidamente contextualizada claro. E espero sinceramente que, passada esta pandemia e regressada a normalidade da vida sem medos, o uso da máscara se mantenha. Quando for necessária. Quando nos sentirmos constipados, ou contactarmos com alguém com sintomas, que usemos uma máscara sem vergonha nem pudor, para prevenir eventuais transmissões a terceiros.

Todos sabemos, sem sombra de dúvida, que os casos de gripe sazonal reduziram muitíssimo este ano. Foram vários os fatores contribuintes. Por um lado, confinámos, e com isso reduzimos bastante o contacto entre pessoas, e portanto as hipóteses de “passar micróbios” uns aos outros.

Por outro, para além de cumprirmos a distância de dois metros, arejarmos os espaços fechados e desinfetarmos muito mais as mãos e os objetos, todos usámos, sempre, máscara. E com isso conseguimos quebrar, ou pelo menos diminuir, a cadeia de infeção. Não só deste vírus mas de todos os outros também. E bactérias e fungos incluídos, que muitas outras doenças também nos podem causar.

Mas nada disto é novo! Infelizmente.

Antes fosse. A verdade é que todos os anos, há já vários anos, milhões de pessoas morrem por infeções respiratórias, que se poderiam evitar se mais e melhores medidas de prevenção fossem consistentemente adotadas.

É este o paradoxo da máscara.

Se antes quase que seríamos ostracizados por usar uma máscara, hoje sê-lo-íamos se não o fizéssemos. Ainda bem!

De futuro também espero que sim. Com peso e medida. Para bem de todos.

As medidas de prevenção da infeção não podem terminar com o fim desta pandemia. Não devem terminar. Devem sim ser ajustadas e contextualizadas. E espero sinceramente que esta pandemia represente o início de uma mudança societal para hábitos mais preventivos, contextualizados, particularmente em contexto de cuidados de saúde. Porque o risco existe. Sempre existiu. Para esta infeção, mas sobretudo para tantas outras, já bem antigas, e que teimávamos ignorar.

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: opiniãoSónia Pereira
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