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Home Opinião

O Pedrógão, uma praia nas dunas

João Marques da Cruz, arquitecto paisagista por João Marques da Cruz, arquitecto paisagista
Março 11, 2021
em Opinião
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A costa onde se encontra a Praia do Pedrogão é formada por dunas que têm a capacidade de resistir ao vento e ao mar.

A resistência das dunas é dada pela vegetação que cresce sobre elas: a parte aérea das plantas retém a areia transportada pelo vento e as raízes fixam a areia no solo.

A vegetação das dunas é extremamente sensível e desaparece assim que é sujeita ao pisoteio de pessoas, a rodados de veículos ou a construções.

Quando as dunas perdem a vegetação perdem a resistência e desaparecem.

Nos anos 60, para imitar as praias da Cote d´Azur, construiu-se na praia do Pedrogão uma grande avenida sobre a duna frontal ao mar.

Restou apenas a encosta da duna do lado da praia, que afortunadamente manteve a sua vegetação a fixar a areia.

Nos anos 90, para imitar as praias tipo Copacabana, retirou-se a vegetação da encosta que restava da duna e os passadiços de acesso à praia para dar lugar a barracas, campos de jogos, restaurantes e esplanadas.

Até se plantaram palmeiras ao longo da avenida.

Com a remoção da vegetação a areia da duna ficou completamente solta e no Inverno seguinte foi toda levada pelas tempestades.

A praia desapareceu, as rochas ficaram à vista e a grande avenida ficou em risco de derrocada.

Naturalmente as palmeiras morreram de frio.

O Pedrogão ganharia muito em não imitar outras praias e ser o Pedrogão, ou seja uma praia nas dunas do litoral Atlântico.

Para isso seria necessário recuperar as dunas da praia com: uma recarga artificial de areia; a instalação de paliçadas de vime que retêm a areia transportada pelo vento; a plantação de vegetação para fixar a areia; a instalação de passadiços para salvaguardar as dunas e criar acessos confortáveis à praia.

A recuperação das dunas permite estabilizar a praia, beneficiar o microclima da vila e da avenida e trazer uma valorização ambiental e paisagística.

O Pedrogão não é Copacabana mas “é cá da terra e tem muito encanto”, deve ser valorizado por aquilo que é.

Etiquetas: crónicaJoão Marques da CruzLeiriaopiniãoordenamentoordenamento do territórioPedrógãopraia do pedrógão
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