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Home Opinião

O pensamento nosso de cada dia nos dai hoje

João Lázaro, psicólogo clínico e director do TE-ATO por João Lázaro, psicólogo clínico e director do TE-ATO
Março 6, 2025
em Opinião
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Andamos a acelerar os relógios como se assim pudéssemos acelerar o tempo empurrados que somos para a vertigem de uma overdose de viver. Sussurram-nos continuamente que temos que desejar muito mais para além do que é possível ter e, assim, mansamente obedecemos ao deus cruel da indiferença que nos impõe que não pertençamos a lugar nenhum.

Proscritos nos fazem de uma sociedade a que enfaticamente nos dizem fazemos parte e que de nós necessita, mas que nos esvazia para um estado novo de não-pensar, não-sentir, não-amar. Conduzem-nos os senhores da guerra para a esterilidade da alma. Empatia, amizade, solidariedade são vocábulos agora desusados.

Vendem-nos perceções como parte de um cabaz de compras, mesmo quando a evidência da realidade nos diz exatamente o contrário. Tempos houve em que acreditávamos nos sábios, nos pensadores, nos técnicos. Hoje substituíram-nos a reflexão e o sentido crítico pela verborreia vomitada dos mentecaptos que se apoderaram do espaço público para propagandearem os seus desertos de saber convictos que sabem tudo e têm a solução para as respostas a perguntas que nunca se fizeram a si mesmos.

Pretensos profetas da felicidade servida na forma de pílulas douradas. E porque assim muitos iludem outros tantos, assistimos a um retrocesso civilizacional como não há memória. Banalizam os horrores da guerra como se de um quotidiano aceitável se tratasse.

Fazem-nos crer que o homem mais rico do mundo é um gestor de excelência porque pode decretar a morte à fome e por ausência de cuidados médicos, quando decide que um governo que o agracia com benesses multimilionárias, deve deixar de apoiar programas de apoio aos mais desfavorecidos entre os mais desfavorecidos.

Condicionam-nos o modo como olhamos o próximo tão-somente porque afirmam, sem direito a contraditório, que quem é diferente e junto de nós vem procurar acolhimento, é agente de insegurança e mau-viver. E assim, paulatinamente, induzem os incautos e distraídos, a pensar como eles. Sugam-lhes a humanidade dos corações.

Fazem-nos sentir desconfortáveis e inconvenientes quando fazem uma pergunta ou quando pedem apenas para pensar. Goebbels, em 1933, decretou a queima dos livros para que não restasse testemunho da evolução da humanidade. Hoje, os nossos protofascistas, incineram a nossa necessidade de vermos os outros como iguais entre nós. 

Texto escrito segundo as regras do novo Acordo Ortográfico de 1990 

Etiquetas: desusoempatiaescritaguerrahumanidadeJoão LázaroLeirialíderesopiniãoregião de Leiriasolidariedadeteatrovalores
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