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Home Desporto

O primeiro ‘derby’ do futuro foi disputado na semana passada

Miguel Sampaio por Miguel Sampaio
Fevereiro 1, 2018
em Desporto
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O primeiro ‘derby’ do futuro foi disputado na semana passada
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Hoje, como há cinco décadas, um derby é sempre para ganhar. Na altura da formação da União de Leiria, em 1966, o Leiria e Marrazes, com sua idiossincrasia, fugiu a sete pés da fusão.

Para não ser mais um Sporting Leiriense ou um Coliponense da vida abdicou de jogar no relvado do Estádio Municipal e subiu o morro até à aldeia onde, três anos depois, fundou o seu Parque de Jogos, num jogo com os rivais da cidade.

Rivais, sim, mas as histórias dos dois clubes estão intimamente ligadas. São, até, indissociáveis, para o bem e para o mal.

Os homens que vestiam de negro contra os que jogavam de branco. Há 52 anos, no dia 2 de Outubro de 1966, a contar para a Taça Bombarral, os dois clubes encontraram-se pela primeira vez. Os de branco venceram por 3-1.

Nesses anos falava-se dos golos de Monteiro e de Rocha contra os de Rousseau e Familiar. E hoje, após o mundo dar muitas e muitas voltas, os derbies são jogados de outra forma. Não é o talento com os pés que faz a diferença, é o habilidade com as mãos a manusear a consola PS4 que está agora em causa.

Muitos dos primeiros adeptos do Marrazes e da União dariam uma volta na campa se lhes contassem o que vos vamos contar. É que a semana que passou vai ficar marcada de forma indelével na história dos clássicos.

Porquê? É algo que nos anos 60 do século passado seria coisa de extraterrestre, com toda a certeza.

Prepare-se, vamos lá! No passado dia 24 de Janeiro foi disputado o primeiro derby de Leiria, entre o Marrazes e a União, em… futebol virtual. Não é nonsense, está dito.

Os heróis já não são o Monteiro ou o Familiar, nem sequer o Nuno Joaquim, o Clemente, o Pepo ou o Derlei. Hoje, os donos da bola são… o Fábio27Lr e o NelJess, o ratinhu1 e o marlonpatela_.

Em voga

Seguindo uma tendência cada vez mais enraizada na sociedade, sobretudo entre os mais jovens, a Federação Portuguesa de Futebol decidiu criar uma divisão de jogos virtuais (eSports) que formasse uma comunidade de jogadores do FIFA, o popularíssimo jogo electrónico de futebol.

É a aposta num mercado em expansão. Estima-se que em 2017 os eSports tenham valido 696 milhões de dólares, com uma audiência global de 385,5 milhões de pessoas.

Sobretudo na Europa, o FIFA tem a sua quota-parte deste mercado emergente, que se espera que em 2020 chegue aos 1,488 mil milhões de euros. A Federação Portuguesa de Futebol não podia deixar este imenso mundo novo de possibilidades fugir-lhe das mãos. Vai daí, decidiu replicar virtualmente o que se passa dentro de campo.

E começou pela Taça da Liga, na qual se inscreveram 48 grupos. Além da União de Leiria e do Leiria e Marrazes, também o Grupo Desportivo de Peniche está nos quadros competitivos. Coincidência das coincidências: havendo quatro grupos, os rivais da cidade calharam na mesma série.

São, contudo, duas filosofias completamente diferentes. No plantel da União de Leiria não há jogadores da cidade – a maioria é do Norte do País – e até há seis que residem fora de Portugal, mais concretamente no Luxemburgo, em Itália, no Brasil e em Angola.

Já o Marrazes apresenta uma constituição mais local, tendo cinco jogadores que alinharam no escalões jovens do futebol real do clube. O Fábio yanky_90_pro Henriques, por exemplo, chegou a jogar com Rui Patrício nos tempos do saudoso João das Barbas.

Apesar de ser um jogo de simulação, não se pense, que esta competição é levada de ânimo leve, que estamos a falar de rapaziada que se junta à hora do jogo. Aqui, o futebol virtual não é uma brincadeira. Treinam praticamente todos os dias, analisam os vídeos dos adversários, trabalham bolas paradas e preparam a subida das linhas para deixar o adversário em fora-de-jogo, “tal e qual como no futebol”.

As expectativas eram altas e várias dezenas de pessoas assistiram à transmissão online nos canais de ambas as equipas, no YouTube e no Twitch. O primeiro clássico virtual estava marcado para terça-feira, às 21:45 horas, mas também neste universo paralelo acontece o inesperado.

Não foi uma bancada como a da Amoreira que ameaçou ruir, nem o nevoeiro como o da Choupana que apareceu. Problemas técnicos associados aos servidores levaram ao adiamento do jogo para o dia seguinte.

Apito na boca

Com um ligeiro atraso, perto das 23 horas de quarta-feira, lá começou o desafio, disputado na Aldeia do Desporto virtual. “Vamos lá! Até os comemos!” O pontapé de saída foi para Fábio skunkforlife Viegas, ponta-de-lança da União de Leiria. E como derby é derby e ninguém quer perder, os primeiros minutos foram de estudo mútuo, com a bola a aproximar-se poucas vezes das balizas.

Entre  [LER_MAIS] si, os jogadores vão falando através do microfone para acertar detalhes. “Basicamente dizemos o mesmo que se diz num jogo normal, para baixarmos as linhas, para subirmos as linhas, para termos atenção se um lateral sobe o outro tem de ficar”, explica-nos Nélson NelJess Henriques, presidente e médio-centro do Marrazes eSports.

Até que aos 21 minutos, uma intercepção de João verdino12 Carvalhal proporcionou um contra-ataque rapidíssimo dos unionistas. Carlos cr22_fcp Quintião centrou da direita para a cabeça de Ricardo ratinhu1 Nunes. A bola passou a rasar a baliza de André Search_Black Henriques.

Estavam abertas as hostilidades, com o Marrazes a reagir de imediato através de uma jogada de envolvimento entre Marcelo BlueCrow3 Engenheiro e Fábio Fábio27Lr Rodriguez, com Eduardo DuNogMacacoZoide Andrade a sair aos pés do avançado e a afastar o perigo. Até ao intervalo, o jogo manteve-se morno, sendo a única excepção o remate de Renato rucho08 Ribeiro a 30 metros, obrigando Search_Black a sujar os calções.

A história da segunda parte foi completamente diferente. A União de Leiria resolveu assumir a partida, frente ao um adversário que parecia mais satisfeito com o empate, até por contar por vitórias os jogos até então disputados. No entanto, só aos 61 minutos houve uma real oportunidade de golo para os visitantes. Frederico teixeira91 Teixeira apareceu na direita com espaço, centrou para a cabeça de Fábio skunkforlife Viegas, com o esférico a passar a milímetros do poste.

Marlon marlonpatela_ Teixeira segurava na batuta da União de Leiria e a defesa do Marrazes mostrava-se competente a rechaçar as investidas adversárias, mas não conseguia apanhar em contrapé a equipa do castelo, exceptuando um lance aos 76 minutos, quando Vasco Sleepyyi Caniçais, a dormir, perdeu a bola em zona proibida. Valeu a atenção de Eduardo DuNogMacacoZoide Andrade, seguro a defender a bomba de Fábio Fábio27Lr Rodriguez.

Três minutos depois surgiu então o único tento da partida, após uma jogada de envolvimento da União de Leiria, com a bola a ser jogada ao primeiro toque por seis jogadores. À entrada da área, Fábio skunkforlife Viegas deu de calcanhar para Ricardo ratinhu1 Nunes que, à saída de Search_Black, atirou a contar.

“Força Marrazes, que ainda há esperança,” gritaram aos microfones os jogadores de negro. Mais com o coração do que com a cabeça tentaram reagir, com a equipa unionista a aproveitar o adiantamento do adversário para lançar contra-ataques venenosos. E aí valeu uma vez mais Search_Black, competente como Nuno Ferraria há quatro décadas, para manter o jogo em aberto.

O golpe de teatro esteve para acontecer aos 88 minutos. Fora dos seus lugares, os jogadores da União de Leiria permitiram um contra-ataque à força que veste de negro. Isolado, Leandro LeozinhoPDB Coutinho rematou com violência, mas DuNogMacacoZoide fez a defesa da noite. Não demoraria muito até ao apito final. Uns festejaram, os outros praguejaram.

Flash interview

Na sala de chat da União de Leiria festejou-se a vitória. “Marlon, quero que me faças um filho”, dizia um fã mais entusiasmado. Em declarações ao JORNAL DE LEIRIA, Nélson NelJess Henriques aceitou a derrota com fair-play.

“Não tiro mérito à vitória da União de Leiria. Fizeram dez remates à baliza e isso é muita coisa. Só lamento a forma como sofremos o golo. Foi um bocadinho estúpido, houve uma desatenção. Admito que estava mais preocupado em empatar do que em vencer, porque tínhamos duas vitórias em dois jogos e com um ponto seria mais fácil de gerir a competição. Agora uma derrota…”

Já João verdino12 Carvalhal, lateral-esquerdo e team manager da União de Leiria virtual, e treinador das camadas jovens no Boavista real, não escondia a satisfação. “Quando soubemos que se tratava de um derby, a vitória passou a ser obrigatória”, frisou. Talvez pela importância da partida, “as equipas entraram com medo”. “Na segunda parte, quando vimos que o Marrazes não ia assumir o jogo, resolvemos assumir nós. A vitória é justa. Temos muita qualidade.”

Etiquetas: derbyFIFAMarrazesUDLvirtual
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