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Home Opinião

O shoegaze não é para velhos

Sérgio Felizardo, Coordenador internacional operativo numa Fintech por Sérgio Felizardo, Coordenador internacional operativo numa Fintech
Janeiro 22, 2024
em Opinião
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Esta semana chego aos 50 e, ultimamente, tenho andado um bocado armado em velhadas. “Os putos de agora isto”, “os putos de agora aquilo”, “os putos de agora só ouvem música da treta”… o costume.

Em boa verdade, é capaz de não ter só a ver com os 50. Concordamos (quase) todos que, por exemplo, o reggaeton é um flagelo, certo? Machismo, violência gratuita, beats básicos repetidos até à exaustão, autotune, falta de ideias e mau gosto em geral, mais machismo.

Ora, sendo que reggaeton e seus derivados é o que a maioria da miudagem mais ouve, é perfeitamente legítimo chegar à conclusão anterior: “os putos de agora só ouvem música da treta”.

Por outro lado, (quase) todos concordamos que o Tik Tok é outro flagelo demoníaco. Nem é preciso justificar. O problema nestes raciocínios é que às vezes esquecemo-nos que o mundo dá muitas voltas, tem muita gente e as generalizações, ainda que reconfortantes, são também elas uma treta e um flagelo.

Aos 50, como aos 40, aos 30 e, seguramente, aos 60, apesar dos inevitáveis momentos “velhadas”, um gajo tem de estar sempre absolutamente aberto à surpresa, ao novo, ao espanto. É cada vez mais difícil, mas por vezes acontece. E quando acontece, concordamos (quase) todos, é incrível.

Ainda assim, desta não estava mesmo à espera: segundo a Pitchfork avançava há dias, a tag #shoegaze atingiu em 2023 mais de 730 milhões de visualizações no Tik Tok. Como? Shoegaze? No Tik Tok? Pois é verdade.

Parece que o shoegaze, um sub-género que viveu 30 anos naquela obscuridade de que tanto gostamos quando gostamos muito de uma coisa – e que, além do mais, para muitos de nós leirienses que agora chegamos aos 50, é impossível de separar da altura em que os putos que só ouviam música da treta éramos nós -, foi adoptado por uma legião imensa de novos (e tremendamente jovens) fãs.

Slowdive, My Bloody Valentine, Ride, Drop Nineteens, Lush, entre muitos outros, são hoje, pasme-se, a banda-sonora de uma rapaziada que encontrou nas guitarras impregnadas de mil pedais e nas melodias sonhadoras, uma alternativa ao resto. Espantoso, não é?

Moral da história: não sejam velhadas! 

Etiquetas: gostosjovensLeiriamúsicaopiniãoregião de LeiriaSérgio Felizardotendênciastik tokvelhadasvelhos
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