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Home Opinião

O sistema político está doente!

Rui Rocha, economista por Rui Rocha, economista
Maio 31, 2019
em Opinião
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O sistema político está doente!
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Apesar dos inúmeros, constantes e diversos apelos à participação nas eleições europeias do passado domingo, o que se verificou foi, mais uma vez, a esmagadora vitória da abstenção, pouco faltando para atingir os 70%.

Mesmo tendo a boa vontade para explicar este fenómeno pelo facto de se tratar de eleições europeias, com um grande grau de indiferença e desinteresse para muitos dos eleitores, julgo que é importante ir mais fundo nesta reflexão, até porque muito do desenvolvimento e da modernização de Portugal nas últimas décadas se fez à custa dos fundos comunitários que nos chegam da Europa, só para dar um exemplo da relevância que deveriam assumir!

Sou daqueles que entendem que o problema não está só do lado dos cidadãos/eleitores, mas também do desempenho e actuação dos partidos políticos.

Aliás, curiosamente, Portugal tem resistido à crescente e generalizada fragmentação do voto, o que tem levado à necessária articulação entre várias forças partidárias para a constituição de governos, um pouco por toda a Europa.

Assim, os designados partidos políticos tradicionais em Portugal têm pela frente um enorme desafio de tentar travar o crescente, e manifesto, afastamento da população.

É chegado o tempo de abrir, verdadeiramente e sem subterfúgios, a participação activa e plena ao maior número de militantes e/ou simpatizantes, de forma a que se desconstrua a ideia cada vez mais consolidada de que a política é controlada quase sempre pelos mesmos e onde se sobrepõem os interesses pessoais ao colectivo.

Tendo responsabilidades políticas há vários anos, quer enquanto dirigente local e/ou distrital, entendi que deveríamos passar das palavras aos actos e nos dois últimos Congressos do PSD, em 2016 e 2018, apresentei uma moção distrital onde propúnhamos algumas alterações, disruptivas, no modo e [LER_MAIS]  funcionamento do Partido.

Em primeiro lugar a extinção da figura do militante suspenso, contemplando que todos os cidadãos que decidam inscrever-se no partido devem ser militantes e contar como activos, sendo que nenhum militante deve ser suspenso por qualquer condição financeira.

Os militantes devem ter um papel cada vez mais decisivo na escolha dos seus próprios candidatos aos diversos órgãos, sendo muito relevante promover uma maior identificação dos militantes com os próprios candidatos.

A realização de eleições primárias para a escolha dos candidatos deve ser um caminho a promover e aprofundar, devendo haver uma ligação objectiva onde cada cidadão se inscreva como militante.

Outra das propostas é a reconfiguração dos círculos eleitorais de maior proximidade, numa evolução para círculos uninominais, onde inclusivamente possa ser introduzida a possibilidade do voto preferencial, de forma a possibilitar que os eleitores elegessem os seus deputados e não uma lista fechada.

Além destas propostas, espero que o novo modelo de voto antecipado se consolide e que o voto electrónico, experimentados nestas eleições no círculo eleitoral de Évora, possam ser uma realidade nacional a curto prazo.

Por fim, propor que a limitação de mandatos seja para todos os titulares de cargos políticos, e não apenas para presidentes de Câmara ou de Junta de Freguesia, com uma eventual reconfiguração da duração de mandatos para cinco anos, acompanhando o que se verifica para a Presidência da República.

Não tenho a menor dúvida de que enquanto os Partidos não se disponibilizarem para esta mudança estrutural, não vai ser possível alterar o alheamento que mais uma vez se verificou nestas eleições europeias.

*Presidente da Comissão Política Distrital do PSD Leiria

Etiquetas: opiniãoRui Rocha
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