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Home Opinião

O suficiente é suficiente

Carlos Martins por Carlos Martins
Fevereiro 22, 2018
em Opinião
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O suficiente é suficiente
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Que a música deverá ser o menos invasiva possível, oferecendo apenas uma oportunidade do ouvinte ficar mais perto dele próprio, confiar toda a acção emocional, espiritual, cerebral, corporal e etc, nele.

A música como forma de evolução pretenderá ter o mínimo de ego na composição, só o suficiente para ela ser forma e ter um caminho, mas um caminho largo onde caiba muita ou toda a gente.

A hipnose em forma musical pretende levar pela mão, não a um lugar específico, mas aonde cada um quererá ou precisará aceder, sendo toda e qualquer responsabilidade do que daí advir do próprio ouvinte.

Assim, ele estará a compor a experiência com o músico, fechando-se o círculo. Este constrói um patamar cinzento e robusto, com alicerces mas sem paredes nem cores indicativas, evitando-se assim o risco de encaminhar o receptor a ir por aqui ou por acolá.

Ao invés disso, ele – receptor – vai onde quer ou precisa, tendo como ponto de partida um determinado grupo de sons que, em conjunto, sustentam toda a experiência e dão estabilidade harmónica e de outras ordens à viagem que eventualmente poderá suceder. Nisto, o tempo tem talvez o papel mais importante, já que a sequência é vital para o sucesso da composição, como a combinação dum cofre.

 [LER_MAIS] Não obstante, haverá sempre espaço para a aleatoriedade que, usada com contenção, poderá abrir portas desconhecidas e abrir perspectivas não antes equacionadas, mas com resultados imprevisíveis.

É fácil intuir o estrago devastador da palavra na música. Partindo da premissa aqui apresentada, a voz com palavras afunila toda a experiência para uma mensagem que mesmo tendo duplo ou vários sentidos, gatilham para algo muito específico.

Acontece o mesmo com a poesia, que quando declamada sugere uma interpretação, uma tradução de quem a declama e destrói toda e qualquer oportunidade do receptor construir a sua experiência.

A música será, assim, como a política quando é bem feita: não deve ter-se consciência que ela lá está mas ela tem de lá estar, assegurando toda a estabilidade da experiência humana com o mínimo (repito) de invasão possível.

*Músico

Etiquetas: carlos martinsopinião
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