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Home Opinião

O supremo artifício

Paulo Henrique por Paulo Henrique
Novembro 16, 2017
em Opinião
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O supremo artifício
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Avassalador, doce, platónico, fatal, mas sempre transformador, que depassa e por vezes é sofrido e desmedido. Sempre foi um dos temas de citações nos céus povoados da literatura, da música, da pintura ou da dança como em O lago dos Cisnes, A Bela Adormecida, Tchaïkovski ou ainda em El Amor Brujo, Falla.

O amor apaixonado que enche vidas, pensamentos e sentires. Grandes autores tentaram descrevê-lo, às vezes com humor, com inspiração e por vezes trágico. Depois da época de Orpheu, nunca o homem se ocupou com tanta obstinação por essa coisa dita amor. Os provérbios populares não ficam de fora. Desde Tristão e Isolda, e mesmo que a literatura exista para nos fornecer citações profundas de sentido, o amor é um sujeito inesgotável que não só os poetas têm dificuldade em descrever.

É nesse conflito de não saber como o escrever e o desconhecer que eles desejam conhecer , mas o amor não é uma ciência exacta. É algo de enigmático, mesmo em 2017 com o uso das mensagens por telefone e internet e da (in)satisfação imediata que traz a esse mistério. O amor eterno, amor forte, amor apaixonado, o amor perdido, o amor de mãe, de pai, o amor por um filho, quantos autores e cartas desconhecidas de momentos colossais, onde uma espécie de cegueira nos faz sonhar, ver e sentir de outra forma.

Também os filósofos o descrevem nos seus escritos e Platão diz-nos que “o amor é uma perigosa doença mental”, um estado embriagado, um delírio, uma loucura, mas divina, diz ele. Longe de uma doença nefasta, patológica da humanidade, mas que dá asas aos corpos confiados à terra.

 [LER_MAIS] Este discurso do amor (Eros) está presente nas obras Fedro e em O Banquete, e desde a antiguidade o amor está implantado na natureza dos homens, que tentam encontrar a sua cara metade e fundir-se num só. Bom, e sabendo da sua universalidade, o mesmo sentimento encontra-se no mundo animal, no mundo vegetal, no mundo dos sonhos.

Quem nunca ouviu dizer “o coração tem razões que a própria razão desconhece”? Onde vemos bem a dicotomia entre o certo e o imprevisível, entre a vontade dos deuses e o destino causal, entre o Sol do dia e a Lua da noite, sendo esta última cúmplice de canções de amor e de serenatas ao luar. E foi pensando num homem que teve Leiria como sua residência, que me lançei a escrever.

Foi ele que instaurou a língua portuguesa, criou a primeira universidade, responsável pela identidade de Portugal e das suas fronteiras definitivas, que escreveu as Cantigas de Amigos, as Cantigas de Escárnio e Maldizer e As Cantigas de Amor, um notável trovador.

Chamam-se cantigas porque foram escritos para serem cantados. Foi um amante das Letras e das Artes. Este homem era um monarca, que amou aquela hoje conhecida por Rainha Santa Isabel.

O Pinhal de Leiria ganhou dimensão graças a esse supremo homem, que deixou uma marca indelével nos mais variados campos, mas isso são outras cantigas sem artifícios. “Ai flores do verde pino!”… – Verdade Vossa Alteza, Rei D.Dinis ?

*Coreógrafo

Etiquetas: opiniãopaulo henrique
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