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O território, o Oeste e o comboio

Helena Veludo, arquitecta por Helena Veludo, arquitecta
Julho 26, 2018
em Opinião
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O território, o Oeste e o comboio
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O comunicado do Conselho de Ministros Extraordinário de 14 de julho de 2018 – XXI Governo – República Portuguesa assumiu a valorização do território como um pilar fundamental do desenvolvimento do País.

A República publicou ainda, a par da revisão do programa nacional de políticas de ordenamento do território – PNPOT, mais 62 duas medidas de forma a promover uma prosperidade sustentável.

Despertou-me a curiosidade o que seria, que propostas para o País e em particular para o meu território, Leiria e seu enclave entre Porto e Lisboa? Encontrei documentação extraordinária! O meu entusiasmo chama-se comboio e fui ver o plano FERROVIA 2020.

Na planta apresentada como síntese da proposta global, Leiria não tem apeadeiro e por força da trama da via que a atravessa até o nome lhe foi comido, diz 'eiria'. O trajecto Caldas – Figueira da Foz é directo, sem apeadeiros, e não está contemplada obra alguma no trajecto.

Nos planos estratégicos das Infraestruturas de Portugal 2021-2030 (REFER foi integrada nas Infraestruturas de Portugal – IP SA) o plano propõe prioridade a mercadorias e interoperabilidade, nas linhas anteriormente reforçadas e requalificadas (FERROVIA 2020) e 2031-2050 propõe prioridade à interoperabilidade e ligações de elevado desempenho.

Consultei a estratégia OESTE 2020. Aqui sim a linha do Oeste existe e estão previstas obras de requalificação e reforço da frequência dos movimentos entre as Caldas e Lisboa (85 quilómetros de via nova).

Leiria não consta da lista de concelhos do Oeste, pertence à Beira Litoral com Aveiro e Coimbra. Coimbra e Aveiro estão na linha do Norte, única linha férrea com alguma funcionalidade.

O comboio,  [LER_MAIS] o uso de comboio, tem potencial para redução de energias fósseis, redução de acidentes de estrada, menos custos para os passageiros e mercadorias, aproveitamento do tempo de percurso, mais gente e mercadoria numa só linha e a tempo.

A tempo, isto é, com duração razoável de uma hora, hora e meia de Leiria a Lisboa e não quatro, cinco horas como o é quando há.

Refiro ainda que a par dos habitantes e das empresas, muitas delas situadas ao longo da linha férrea, o Instituto Politécnico de Leiria tem cinco escolas, sendo três na cidade de Leiria – ESECS, ESTG E ESSLei, uma nas Caldas, ESAD CR, e uma outra em Peniche – ESTM – e ainda centros administrativos e de investigação.

Só as cinco escolas movimentam milhares de pessoas num vai e vem constante, entre alunos, professores, administrativos, com complementaridade de acções e flexibilidades de vária ordem. Leiria teve um tempo para dizer estou aqui e não disse? Não faz falta o comboio? E o planeamento integrado e sustentável responsável?

Da análise que faço da Linha do Oeste, nos diferentes mapas reveladores das estratégias para 2014-2020, 2012-2030, 2031-2050 é que os diversos documentos plasmam a anulação do troço Caldas da Rainha – Figueira da Foz, fazendo desaparecer a estação de Leiria.

Leiria ficará uma vez mais isolada, com o seu território esventrado por duas acessibilidades principais – A17 e IP1, IC2 (deveria chamar-se rua) assim como IC 9 (único trajecto que nos ligaria à Europa e que ficou a meio) e ainda na expectativa de um aeroporto civil em Monte Real. Não percebo!

*Arquitecta

Etiquetas: helena veludoopinião
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