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Home Viver

Os anos do tubarão

Redacção por Redacção
Março 28, 2019
em Viver
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Os anos do tubarão
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Texto por: Nuno Granja*

“Estás dando um passo atrás.” Estas cinco palavras bastaram para encetar um conflito entre Daniel Piazzola e o seu pai, Astor, que os afastaria durante mais de dez anos.

Daniel era membro do Conjunto Electronico, tocando sintetizador no octeto que deu corpo a composições de Piazzolla, entre 1973 e 1977, onde o autor argentino explorava territórios próximos do jazz e do rock progressivo.

Ao invés do retrocesso que Daniel preconiza, quando Astor Piazzolla, aos 57 anos, decide regressar ao Tango Nuevo e ao formato de quinteto, bem como tornar a abraçar a paixão pela música sinfónica e de câmara, na realidade abre portas para a sua consagração definitiva, com o período de maior popularidade na carreira e concertos por todo o mundo, numa diversidade enorme de formatos e formações.
 

2 Abril | Teatro Miguel Franco, Leiria | 21:30 horas
Piazzolla, os Anos do Tubarão, de Daniel Rosenfeld Piazzolla, los Años del Tiburón | Argentina, França | 2018 | 92 min | m/12 Selecção Oficial | IDFA| 2018 Selecção Oficial | Leffest | 2018

A obstinação, expressa de forma clara e contundente neste episódio, é seguramente uma das idiossincrasias de Piazzolla mais comummente apontadas nas inúmeras notas biográficas do argentino.

O percurso de Astor terá tido início em Nova Iorque – para onde a família Piazzolla havia emigrado em 1925, deixando Buenos Aires – quando o pai do jovem argentino, então com 9 anos, lhe oferece um bandoneón em segunda mão.

Este instrumento, que Astor celebrizou e cuja sonoridade ficará para sempre associado à sua história, é o ponto de partida para uma exploração musical que, no entanto, passa primeiramente pelo estudo da música clássica. A curiosidade, o gosto eclético e a audácia permitem a Piazzolla abordar transversalmente os mais diversos registos musicais e, fundindo- os, criar algo de novo e inusitado.

Em Piazzolla – Os Anos do Tubarão, o realizador Daniel Rosenfeld consegue uma abordagem intimista à vida de Astor Piazzola, sem descurar o estatuto de figura pública que o carisma e genialidade do biografado tornam incontornáveis.

Projeto com mais de dez anos e que, antes de ver a luz do dia, contou com o envolvimento de outros realizadores, Os Anos do Tubarão apresenta dois trunfos enormes: as imagens de arquivo que Daniel Piazzolla, filho do compositor, torna públicas pela primeira vez; e o áudio, igualmente inédito, de gravações em fita magnética, das entrevistas de Piazzolla à sua filha Diana.

A música, obviamente, é o fio condutor e a tónica maior deste documentário, cuja estreia mundial durante o IDFA (International Documentary FilmFestival of Amsterdam), num Teatro Real Carré repleto e engalanado, em Amesterdão, pôde, afortunadamente, contar com a atuação ao vivo de um trio de músicos liderado pelo bandoneonista Carel Kraaeynhof.

A introdução ideal para um filme que é percorrido pelas inconfundíveis melodias e dissonâncias da música de Piazzolla. “Se não puder caçar tubarões, não poderei tocar bandoneón. E se não puder tocar bandoneón, não poderei caçar tubarões. Para ambas as coisas, preciso de uma força impressionante.”

Estas palavras de Astor e a surpreendente fisicalidade do seu posicionamento face à música são o mote do documentário que o hádoc– Cinema Documental em Leiria apresenta na abertura da sua 8.ª edição.

Clique para consultar a PROGRAMAÇÃO

* Presidente da ecO – Associação Cultural de Leiria
Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: culturaeco - associação cultural de Leiriahadoc 2019mostra de cinema documental em leiriaViver
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