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Home Opinião

Os BRICS não são o fim  do Sistema Bretton Woods

João Carvalho Santos, professor e investigador por João Carvalho Santos, professor e investigador
Novembro 3, 2024
em Opinião
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Na passada semana os líderes dos BRICS, um acrónimo para Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, os membros originais, reuniram-se na Rússia, mais propriamente na cidade de Kazan. Esta foi a primeira reunião dos BRICS+ com os seus novos membros: Irão, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.

Muito se tem especulado que este grupo de países formam um bloco capaz de servir de real contrapeso ao G7 liderado pelos Estados Unidos da América. Sendo verdade que as cinco nações do BRICS têm um PIB combinado maior do que o do G7 em termos de paridade de poder de compra (PPC)*.

Se aos BRICS adicionarmos os novos membros acima mencionados a diferença é ainda maior. No entanto importa destacar que este conjunto de países é muito heterogéneo, como se pode verificar analisando em maior detalhe alguns aspetos. Por exemplo a China é a maior economia dos BRICS, representando 17,6% do PIB mundial, seguida pela Índia com 7% do PIB mundial, a Rússia 3,1%, o Brasil 2,4% e a África do Sul com apenas 0,6%.

Em conjunto estes três últimos países representaram apenas 6,1% do PIB mundial o que reflete um poder económico muito desigual dentro dos BRICS. Mas se a análise for em termos de o PIB per capita, os BRICS encontram-se bastante distantes dos países do G7. Em paridade do poder de compra, o PIB per capita dos Estados Unidos da América (EUA) é de 80.035 dólares enquanto o da China é de apenas 23.382 dólares.

Também em termos de população os BRICS são muito diversos e as elites dominantes estão muitas vezes em desacordo sobre assuntos fundamentais em diferentes questões económicas, militares e políticas. Como se pode comprovar por conflitos diplomáticos e até da esfera militar entre China e a Índia e o Irão e a Arábia Saudita. Ao contrário dos países do G7, que têm objetivos políticos e económicos mais cada vez mais homogéneos impostos pelos Estados Unidos da América.

Talvez o único ponto em que todos os membros dos BRICS estão de acordo é o diminuir ou mesmo afastar do domínio económico dos EUA e, em particular, do dólar americano.

Mesmo havendo um, evidente, declínio relativo no domínio económico dos EUA o dólar continua a ser moeda mais importante para o comércio, investimento e reservas nacionais dos diferentes países. Aproximadamente 50% de todo o comércio mundial é em dólares e essa percentagem pouco mudou nos últimos anos. Quase 90% das transações cambiais mundiais têm o dólar envolvido e metade de todos os empréstimos internacionais, títulos de dívida internacional e faturas comerciais são denominados em dólares americanos e 60% das reservas cambiais mundiais são em dólares.

Por exemplo o yuan chinês vai ganhado peso na economia mundial, mas apenas representa 7% do volume de negócios e representa 3% das reservas cambiais globais pelo que o fim do Sistema Bretton Woods não será nas próximas décadas.

* Paridade do poder de compra (PPC) uma medida do que o PIB pode comprar internamente em bens e serviços, isto é, uma métrica de conversão entre moedas, obtida a partir do poder de compra de cada moeda. 

Texto escrito segundo as regras do Novo Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: BRICSchinacontrolodólareconomiaeconómicoestratégiaeuaJoão Carvalho SantosLeiriaopiniãopolíticaregião de Leiriarússia
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