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Home Opinião

Os egoístas

Carlos Matos, presidente da Fade in por Carlos Matos, presidente da Fade in
Outubro 2, 2020
em Opinião
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Foi (uma boa) notícia do Jornal de Leiria o facto de alguns comerciantes da cidade terem angariado, num só dia, mais de 100 quilos de ração para a Associação Protectora dos Animais da Marinha Grande (APAMG).

Esta entidade sem fins lucrativos, fundada em 2004, não tem qualquer apoio do Estado, sendo que os cerca de 300 animais abandonados que actualmente acolhe sobrevivem através da ajuda de voluntários, de sócios e de donativos.

Na publicação que o semanário fez na sua página de facebook algumas pessoas mostraram-se indignadas com a notícia, alegando que há gente a passar fome que deveria ser ajudada e não os animais.

Como cidadão, obviamente que me deixa desolado saber que há pessoas com dificuldades, sobretudo se forem de carência alimentar.

Contudo, reconforta-me saber que há instituições particulares e estatais que, felizmente, não deixam morrer ninguém à fome neste País, desde que tenham conhecimento dos casos de necessidade e de que estes estejam devidamente sinalizados e monitorizados.

Portanto, quem alega que devemos ajudar pessoas em detrimento de ajudar animais está a usar um argumento falacioso uma vez que uma coisa não impede a outra.

Em 2015 dei publicamente a cara numa campanha de recolha de bens para refugiados Sírios que estavam em condições desumanas nos Balcãs.

Também nessa altura um coro de indignados se levantou argumentando terem vizinhos com fome e que estávamos a ajudar refugiados (como se esses não fossem pessoas…) em vez de ajudarmos portugueses necessitados.

Na altura tive o cuidado de enviar uma mensagem a cada um desses “enfurecidos” disponibilizando-me para ajudar esses “vizinhos com fome” que cada um dizia ter.

Até hoje, passados cinco anos, nenhum desses indignados se dignou a responder-me.

O que me leva a crer que nenhum deles, na verdade, tinha outra intenção que não fosse apenas e só importunar quem tira o rabo do sofá e parte para a acção em prol do bem dos outros, portanto do nosso bem, portanto do bem de todos.

E é aqui que nos diferenciamos dos egoístas.

Alguns são tão patológicos que nunca vão entender.

Etiquetas: Carlos Matosopinião
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