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Home Opinião

Os miseráveis

Sérgio Felizardo, Coordenador internacional operativo numa Fintech por Sérgio Felizardo, Coordenador internacional operativo numa Fintech
Fevereiro 17, 2020
em Opinião
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O respeito pela vida humana anda pelas ruas da amargura, mas, pelo menos no País em que recentemente escolhi viver, vão aparecendo réstias de esperança.

A exaltação do franquismo está prestes a ser tipificada como delito, a eutanásia quase a ser legalizada e soluções e medidas para enfrentar com coerência a crise dos refugiados não desapareceram subitamente da agenda noticiosa.

E isto com 52 fascistas sentados no Parlamento (há mais, bem sei).

É claro que ainda há presos políticos catalães, uma monarquia e milhares de outros problemas sérios e reais, mas, numa altura em que tudo parecia ir de mal a pior, surgiram mesas de diálogo e o foco mediático centrou-se naqueles que combatem as ideias e as acções ignóbeis dos miseráveis.

Uma improbabilidade há poucas semanas, uma certeza hoje.

Em Portugal, inexplicavelmente (ou não), o foco mediático está há meses centrado no “único” fascista no Parlamento (há mais, bem sei).

Um miserável a arregimentar mais miseráveis através da mentira descarada, do populismo desbragado e do medo.

O miserável é um mentiroso.

Um racista xenófobo e homofóbico.

Um instigador de ódio gratuito, que, tal como os seus amigos e congéneres por esse Mundo fora, encontrou nas redes sociais o veículo perfeito para encontrar o seu rebanho.

E desenganem-se os que pensam que neste rebanho a maior parte das ovelhas são os que eles gostam de chamar de “desprotegidos da sociedade”.

Não são.

Uma voltinha rápida pelo Twitter, por exemplo, pode ser bastante esclarecedora (e assustadora).

São uma imensidão de putos, estudantes universitários, com uma visão hiper distorcida da história e um nível de egoísmo e autocentrismo esmagador.

Rapazes e raparigas nascidos com tudo e que não sabem nada.

Nós, as várias gerações de cidadãos globais que nascemos depois da II Guerra Mundial, nós os portugueses que crescemos depois da Guerra Colonial, nós os europeus que nos habituámos a viver numa Europa unida, não conseguimos compreender isto na totalidade.

Porque é demasiado duro.

Porque temos medo.

Porque se tentarmos compreeender perdemos a fé na humanidade.

O nosso desafio comum é, por isso, agarrarmo-nos aos soslaios de esperança.

Olharmos para a Espanha dos 52 fascistas no Parlamento e focarmo-nos no potencial de um governo progressista.

Olharmos para o miserável no Parlamento português e focarmo-nos na educação das gerações futuras.

Isto não é uma corrida de 100 metros.

É uma maratona sem fim à vista.

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