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Home Opinião

Os opostos Lemmy e Bowie

Carlos Matos, presidente da Fade in por Carlos Matos, presidente da Fade in
Janeiro 14, 2016
em Opinião
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Os opostos Lemmy e Bowie
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Em menos de quinze dias, o mundo dos comuns mortais ficou sem Lemmy e Bowie. Paradoxalmente a cultura musical de muitos de nós aumentou com esta dupla perda. Parece heresia, mas vou dar o meu exemplo para que percebam o ponto de vista. Não tenho nenhum álbum dos Motörhead. O "Ace Of Spades" que, com alguma frequência, passo nos meus dj sets, tenho-o em mais de meia dúzia de compilações onde constam algumas outras dezenas de clássicos do rock'n'roll "barbudo". Talvez por negligência ou talvez porque me foco mais na procura de outros sons e de novas bandas, dei por mim a desconhecer a obra desta que tantas outras, reconhecida e assumidamente, influenciou. A morte de Lemmy fez com que me debruçasse sobre a discografia dos Motörhead e dos Hawkwind (que cheguei a ver ao vivo, embora já sem Lemmy). Paralelamente dei por mim a "devorar" entrevistas e documentários na tentativa de perceber porque razão aquela figura iconográfica aparecia no meu feed de facebook rotulado de "Deus" por tantas pessoas. Confesso que achei o epíteto claramente exagerado, mas compreendo que Lemmy, pela sua ortodoxia estética, tenha sido, de facto, um exemplo de incorruptibilidade/integridade para muitas dessas pessoas. Ainda chorávamos todos a morte de "Deus" e eis que nos deparávamos com a morte de…"Deus". Para um não crente como eu, não há qualquer problema com esta epifania divina plural. Bowie (de quem tenho alguns discos) seria, provavelmente, e em termos artísticos, o oposto de Lemmy. Se o primeiro era um conservador estético (a "fórmula" de escrita e composição foi praticamente imutável desde o álbum homónimo de estreia dos Motörhead em 1977 e o último, "Bad Magic", de 2015) já o segundo era um experimentador nato, alguém que, de álbum para álbum, se reinventava, estética e artisticamente. Há quem defenda que Bowie andava à frente no seu tempo. Não concordo com essa afirmação. Bowie estava era a tempo no seu tempo! Sobretudo porque estava sempre muito atento às vanguardas e às inovações artísticas que o meio underground está constantemente a germinar. Incluir esses elementos "inovadores" nas suas obras fez dele um indivíduo de grande clarividência e astúcia. A credibilidade e o reconhecimento artístico adquiridos através de uma carreira de imaculada qualidade, fizeram o resto. Por exemplo, "Blackstar", o álbum que Bowie lançou três dias antes de falecer, é um disco denso de contornos claramente góticos. Se fosse um qualquer outro nome mais "obscuro" a lançá-lo passaria ao lado da crítica e ao lado de 99% dos que o vão devorar e adorar. Lemmy e Bowie tinham conceitos estéticos opostos na vida real mas figuram lado a lado na tribuna dos imortais. Contra factos não há argumentos.

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