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Home Opinião

Os Sete Samurais (1954)

Bruno Carnide, cineasta por Bruno Carnide, cineasta
Maio 3, 2018
em Opinião
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Os Sete Samurais (1954)
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Estava num qualquer apartamento de Lisboa, na altura em que ainda era aceitável arrendar um, quando decidi pegar em mim (e no filme), e vê-lo.

É de facto necessário alguma predisposição para pegar nele e vê-lo, pelo menos uma predisposição de três horas e meia, o que nem sempre é fácil neste dias em que um vídeo de um minuto numa rede social já se torna aborrecido.

Mas ganhei coragem e comecei a vê-lo. Depois disso já o voltei a ver duas vezes, o que faz com que meio dia da minha curta vida tenha sido passada a ver o filme. Só isso, evisto que até sou um gajo ocupado, já deve dizer algo sobre o filme.

Os Sete Samurais apresenta-nos uma aldeia de camponeses que está frequentemente a ser assaltada por bandidos, isto no século XVI, e estes decidem contratar alguns samurais para que os possam proteger.

E a partir daqui a história desenrola-se até à inevitável batalha. Mas o que acontece no filme é de facto inovador, ao ponto, de ainda hoje todos os filmes de guerras e batalhas copiarem a fórmula usada por Akira Kurosawa.

 [LER_MAIS] Mal copiada por sinal, pois Os Sete Samurais é realmente único. Estão a ver aquelas célebres cenas em que alguém morre em slow motion, ou em que aqueles batalhões surgem lá do alto do cimo de uma montanha prontos para a batalha?

Foi aqui que começou. E não existe batalha mais épica, no cinema,que esta! Normalmente uma qualquer batalha de hoje em dia, opõem-se bons contra maus, em número completamente incerto e exagerado, num confronto com mortes aleatórias, onde apenas nos é dado o interesse em perceber o destino de meia dúzia de personagens principais.

Em Os Sete Samurais conhecemos exactamente cada um dos samurais e cada um dos camponeses, quais as suas motivações, quais os seus medos, qual a sua função na batalha, onde devem estar no próximo ataque.

E mais,conhecemos também o número exacto de bandidos, como se deslocam e quais as suas armas. Além disso, temos um ponto a nosso favor: conhecemos a aldeia melhor do que eles e sabemos bem por onde é que eles podem entrar!

É isso mesmo, a dada altura nós já somos um dos bons, e lutamos a cada batalha até vencer a guerra. Mas o filme é muito mais que esta simples história e inovação no cinema, é tudo aquilo que vão poder sentir e aprender quando o virem.

Não me quero alongar mais, pois corro o risco de já me ter tornado spoiler, mas espero, mesmo, ter-vos despertado a curiosidade. Não vai ser fácil encontrar em Portugal uma versão legal do filme, mas não há nada que as novas tecnologias não resolvam.

Resta-me apenas encorajar-vos a vê-lo, e não se intimidem com as três horas e meia, pois a dada altura o filme é interrompido por uns caracteres japoneses, que as legendas indicam ser um intervalo.

Pois, verdade seja dita, não há necessidades fisiológicas que aguentem tanto tempo, por isso preparem-se para a batalha!

*Cineasta

Etiquetas: brunocarnidecrítica
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