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Vivemos um tempo e num País onde a normalidade parece querer suplantar a ambição e o espírito descobridor de um povo que várias vezes já demonstrou os seus verdadeiro genes.
Hoje, parecem querer ser embalados pelo imediatismo e populismo, barato e fácil, em oposição a rasgar horizontes com futuro para as próximas gerações. Urge, por isso, ter a ousadia de querer mais e melhor Portugal!
De querer ser diferente e comprometido com o colectivo, e não de mais igual ao mesmo e a pensar sempre naqueles que são mais próximos. Saúdo, por isso, a apresentação dos primeiros seis cabeças-de-lista por parte de Rui Rio, onde incluiu o nosso distrito de Leiria, com a indicação da Margarida Balseiro Lopes, da Marinha Grande.
Há vários anos e em diversos momentos tive a oportunidade de reclamar essa possibilidade: a lista de Leiria ser liderada por um dos nossos!
Situação partilhada pelos outros cinco, que apresentam uma ligação objectiva e efectiva aos distritos de Braga, Porto, Aveiro, Coimbra e Lisboa.
Para além disso inovou, pelo facto de alguns destes candidatos não serem mediaticamente reconhecidos, o que para alguns é considerado como um risco! E como seria caracterizado se fosse mais do mesmo?
Não se contesta, tantas vezes, por serem sempre os mesmos a estar lá?
Se fosse desta maneira, como se conseguiria fazer a necessária renovação, com a inclusão de pensamento novo e diferenciador?
Se não, estaríamos quase como nas entrevistas para o primeiro emprego, quando se questiona a experiência profissional!!!
Parabéns Rui Rio, pela ousadia! Mas ainda ontem nos deu a conhecer algumas medidas relevantes que farão parte do compromisso eleitoral do PSD, designadamente a necessidade premente do aumento do investimento público e a emergência da [LER_MAIS] diminuição da carga fiscal, aliás a maior de sempre!
É importante dar um passo em frente e não ficar focado apenas no diagnóstico que infelizmente quase todos nós temos presente, seja pelo deficiente funcionamento do Serviço Nacional de Saúde, ou pela degradação da oferta dos transportes ou das infraestruturas públicas.
Perante esta triste realidade, é urgente que se possa dar uma esperança aos portugueses, incentivando o investimento privado, verdadeiro motor da criação de riqueza de um País, com a implementação de uma política fiscal amiga das empresas, não esquecendo a necessária equidade territorial, com medidas efectivas que sejam diferenciadoras para os territórios de baixa densidade.
Importante, também, a questão da demografia, onde as baixas taxas de natalidade associadas ao déficit crescente do saldo natural nos atiram para projecções altamente preocupantes para as próximas décadas, colocando em risco a necessária sustentabilidade do sistema de Segurança Social.
Também no distrito de Leiria precisamos de medidas inovadoras, que possam surpreender os nossos eleitores, que sejam verdadeiramente catalisadoras da mobilização às urnas, não bastando repetir as mesmas de sempre.
É sem dúvida um momento desafiante, até quando se vê a “gerigonça” a desmoronar, devendo existir uma atitude disruptiva que possa iniciar um processo de aproximação das pessoas à política, assumindo esta a sua nobre missão de servir ou outros!
*Presidente da Comissão Política Distrital do PSD Leiria
