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Home Sociedade

Pais e alunos queixam-se das refeições mas escolas não registam reclamações

Redacção por Redacção
Novembro 2, 2017
em Sociedade
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Pais e alunos queixam-se das refeições mas escolas não registam reclamações
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As refeições nas cantinas escolares é um tema que está, novamente, na ordem do dia, depois de pais e encarregados de educação terem divulgado fotografias de refeições escolares sem qualidade ou em pouca quantidade, na zona de Lisboa.

O JORNAL DE LEIRIA foi ouvir vários estabelecimentos de ensino, para perceber como é a realidade das cantinas escolares da região. “Comida mal cozinhada” ou “fria” são apenas duas das muitas queixas de pais e alunos. No entanto, as instituições de ensino ouvidas não registam qualquer reclamação.

Segundo alguns testemunhos as queixas são apontadas à confecção da comida. Enquanto uns referem que “não sabe bem” outros afirmam que é “servida crua”. Houve também quem exemplificasse com “panados quase sem carne, apenas com o pão ralado frito”. A refeição fria foi também outra das reclamações, bem como a alteração da ementa afixada na escola. “Quando vamos almoçar mais tarde o que nos servem não é o que está escrito na ementa porque já acabou”, refere uma aluna de uma escola de Leiria.

Enquanto uns optam por levar comida de casa, outros preferem comer no bar da escola ou mesmo em cafés ou restaurantes. Já a mãe de uma aluna do 3.º ano de uma escola da Nazaré diz que, por vezes, vai buscar a filha para almoçar em casa, pois na cantina a criança “não come”.

Ao comer fora da escola, as opções nem sempre são as mais aconselhadas, pois o aluno “irá optar por alimentos dispersos, mais apelativos aos sentidos, com maior custo financeiro, pouco interesse nutricional e forte impacto negativo na saúde a médio/ longo prazo”, afirma Cátia Pontes, nutricionista.

“No refeitório escolar, o aluno tem acesso a uma refeição completa, com sopa, prato e sobremesa, o que lhe garante mais saciedade e maior fornecimento de vitaminas, minerais e fibras”, acrescenta a especialista.

As nutricionistas Joana Moutinho e Ângela Carvalho reforçam a importância das cantinas. “As escolas são um espaço privilegiado para as crianças desenvolverem bons hábitos alimentares e dadas as dificuldades económicas que muitas famílias atravessam, assume ainda maior relevância.”

“O Ministério da Educação tem orientações para a elaboração de ementas escolares, em que são definidas algumas regras tanto na quantidade como na qualidade dos alimentos a servir em refeitórios escolares, dando também indicações de que o refeitório deverá ser um espaço de educação alimentar”, adianta ainda Cátia Pontes.

 [LER_MAIS] As nutricionistas afirmam que seria importante existir um “nutricionista escolar”, de modo a “ter alguém habilitado tecnicamente para fazer a fiscalização do serviço de refeições escolares”. Até lá, adiantam, “deverão ser as entidades contratantes deste serviço a vistoriar e a detectar possíveis falhas de cumprimento do caderno de encargos, accionando as medidas correctivas necessárias, para que todos os encarregados de educação possam estar seguros de que os seus educandos estão a receber refeições de qualidade”.

Escolas não têm conhecimento de queixas
Carlos Rainho, presidente da FERLEI – Federação Regional das Associações de Pais e Encarregados de Educação de Leiria, diz que há cerca de um mês foi feito um pedido de levantamento junto das associações de pais mas, até ao momento, e faltando ainda algumas respostas, não há qualquer queixa.

No entanto, o dirigente afirma que “o custo de cada refeição é baixo” e reflecte-se na refeição servida aos alunos. Mas, sublinha, “o contrato é uma coisa e a qualidade, quantidade e confecção têm de ser garantidas aos jovens e a comida não lhes pode ser tirada dos pratos”.

O JORNAL DE LEIRIA também contactou algumas escolas, para perceber se existe algum acompanhamento da chegada da comida à escola ao prato dos estudantes. Desde o início deste ano lectivo que todas as escolas ouvidas são fornecidas pelo Agrupamento Complementar de empresas ICA e Nordigal.

A empresa é escolhida mediante um concurso público, em que vence aquela que apresentar o valor mais baixo por refeição. Alcino Duarte, director do Agrupamento de Escolas Domingos Sequeira, em Leiria, frisa que os contratos são “feitos com verbas muito baixas” e que “não se pode dar muito com pouco dinheiro”. Por isso, salienta, tem de haver um controlo. Nesta escola, essa função está atribuída a um elemento da secretaria. Desde o início deste ano lectivo e, até ao momento, Alcino Duarte não regista qualquer queixa.

Fernando Mota, director do Agrupamento de Escolas de Pombal, afirma que “há sempre queixas”, principalmente quando a ementa é “peixe ou determinado tipo de carne”. No entanto, o professor frisa que não tem conhecimento de “nenhuma situação anómala” e que “a comida que chega é sempre controlada pelos serviços”, de modo a confirmar “se obedece aos requisitos de acordo com o caderno de encargos”.

O presidente da Associação de Pais de Pombal, Pedro Pinto, refere ainda que as queixas de que tem conhecimento se prendem “mais com a confecção do que com a quantidade ou qualidade”.

Na Escola Secundária Afonso Lopes Vieira, em Leiria, também não existem reclamações. Nesta escola é a professora Silvina Reis que está responsável por fazer o controlo dos produtos, juntamente com uma coordenadora da empresa ICA.

“Utilizo dois documentos base: a circular n.º3 de 2013 e o caderno de encargos que a Direcção- Geral dos Estabelecimentos Escolares assinou com a empresa”, explica Silvina Reis, adiantando que se determinado produto não obedecer a essas regras tem de ser devolvido.

“Por exemplo, os douradinhos têm de ter mais de 55% de peixe. Se não tiverem voltam para trás.” A responsável adianta que, para já, não tem havido queixas por parte dos alunos, nem ao verificar os produtos que chegam da empresa.

“Este ano estamos a ter uma média de 300 refeições diárias”, adianta a responsável, frisando que, relativamente a anos anteriores, o número de alunos a almoçar na escola aumentou.

Etiquetas: cantinas escolareseducaçãoLeiriasociedade
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