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Home Viver

Paisagens nuas em contínuo contraste de cor, formas e matérias

admin por admin
Janeiro 29, 2018
em Viver
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Paisagens nuas em contínuo contraste de cor, formas e matérias
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Ao longo das paredes do antigo edifício do Banco de Portugal, em Leiria, há um encadeamento sucessivo de paisagens terrenas, oníricas e alienígenas, baseadas na imagética de cenários idealizados que vivem na mente de Nuno Gaivoto.

São telas quadrangulares e circulares que funcionam como janelas abertas para mundos de cores fortes e formas ora familiares, ora inusitadas. Um convite feito em meados de Dezembro levou o artista plástico a dedicar dias e noites na azáfama da preparação da exposição Falsos Paraísos que, até ao dia 4 de Março, a galeria municipal mostra ao público, mas este é um conjunto artístico, na área da pintura, que resulta do labor do criativo entre 2013 e 2018.

É, explica o autor, uma espécie de "continuação" da exposição que esteve patente na Galeria Quattro, em Leiria, em Maio do ano passado, e que, depois seguiu para o Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha, cinco meses depois.

A mostra em Leiria conta com 15 peças novas e com trabalhos mais antigos de Gaivoto, alguns de 2012. "Penso que havia neles já esta noção de ‘falsos paraísos’, onde encontramos paisagens luxuriantes", diz Nuno Gaivoto, servindo de guia a uma visita comentada.

Descreve a exposição como um conjunto de “possíveis paisagens, nuas, imaginadas ou não, algo reconhecíveis ou com uma determinante geométrica, composições de pensamentos ou de meras colagens pictóricas resultantes de uma procura pela luz perfeita”. Na primeira sala da exposição, há uma lógica cromática que tudo coloca em ordem.

O espaço é dominado pela pintura Falsos Paraísos, que empresta o nome à mostra. As restantes obras congregam-se, naquele espaço, como se fossem parentes familiares deste quadro. "Há uma componente muito forte de horizonte e paisagem, nesta minha exposição", admite o autor, aproveitando uma pausa para endireitar uma das suas telas circulares, de modo a que o zénite coincida com o ponto preciso que vislumbrou no momento de fixar a imagem na tela em tom acrílico.

"O formato circular não é comum, mas agradame”, conta, referindo que sente que, nas pinturas rectangulares, a linha do horizonte fica mais fechada, “enquanto que, nestas, o formato é mais 'macio' e coaduna- se com as linhas mais rectas." 

Tela após tela, nos Falsos Paraísos de Nuno Gaivoto, encontramos veios de luz, de céu e paisagem que o autor ia rasgando a partir das tonalidades observadas no céu, na vegetação e fio do horizonte.

Gaivoto não é tímido na sua abordagem artística e permite-se, com o à vontade de quem já tem uma desassombrada e reconhecida obra, o uso de uma extensa paleta cromática, recorrendo a contrastes para desconstruir e, de seguida, construir “Édens imaginários”.

Gaivoto em loop
Subindo a escadaria para o primeiro andar, na primeira sala, o visitante depara-se com Lady, a primeira das formas humanas que o artista plástico entendeu inserir na mostra patente no antigo edifício do Banco de Portugal. "Nesta sala, há uma passagem da minha mostra intitulada Luxomática, para os Falsos Paraísos, e é por isso que ainda se encontra alguma pintura figurativa”, explica o autor.

O conjunto expositivo conta com outros trabalhos criados para a exposição que decorreu no Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha. Obras às quais Gaivoto optou por dar nomes ligados à idiossincrasia da sua criação.

É assim que somos apresentados a Green Delicious, Little Mountains ou Reflexo Azul. Ali ao lado, na sala escura da galeria municipal, em loop, passa uma entrevista em vídeo da autoria de Leonardo Rito e Jorge Henriques, captada durante o processo criativo de algumas das obras preparadas especialmente para Leiria.

Nela e em cerca de seis minutos, o artista plástico fala da utilização de imagens eróticas e  [LER_MAIS] aborda inspirações musicais – Suede ou Legendary Tigerman, para dar alguns exemplos -, no seu atelier, rodeado de telas em diferentes estados de finalização, paletas, pincéis e tintas.

Na sala grande do segundo andar, uma segunda peça antropomórfica, intitulada Somewhere out there, domina o foco do olhar com marcas de erotismo e linhas do horizonte que se estendem muito para lá da mera vista física do observador, para, de seguida, nos encaminhar para um verdadeiro mural constituído por três dezenas de telas com falsos paraísos.

Chegamos à parte final da exposição. No corredor para a última sala da mostra passamos por três pinturas criadas especialmente para o antigo Banco de Portugal, que funcionam como um falso tríptico: Vermelho descendente, Azul Brilhante e Velatura de Luz.

Um exercício onde há uma ligação quase genética e onde as obras transmitem laços de parentesco visual entre si. Mais à frente, encontramos Montanha Sagrada. Gaivoto explica que, com a nomenclatura desta tela, não pretende traçar um paralelismo com a obra-prima de Jodorowsky, embora reconheça que, ao espectador, é lícito edificar constructos mentais onde isso, eventualmente possa acontecer.

"Admito que, quando inicio uma pintura, não procuro inspirar-me em temas ou noutras obras. O título revela-se quando a tela está concluída." A última sala da mostra coloca em confronto um trabalho de 2013 e vários de 2018. Cinco anos marcam o início desta viagem de Nuno Gaivoto pelos Falsos Paraísos.

"Sinto que estas telas criam uma linguagem de conjunto", diz, rodeado de paisagens luxuriantes e espelhos de água, que reflectem novos horizontes, dentro da ideia de paraísos aparentes.
 

Perfil
Amor por cores forte
s
Nuno Gaivoto é natural de Tomar, onde nasceu em 1975, e reside no concelho de Ourém. Licenciou-se em Artes Plásticas pela ESAD Caldas da Rainha e, após uma breve passagem pelo vídeo e gravura, o seu trabalho focou-se na pintura, área onde, desenvolveu uma contínua “pesquisa pictórica, tanto ao nível da cor, como na temática que varia entre o figurativo, a paisagem e o geométrico abstracto assente em cores muito fortes e por contrastes vincados pela sua mistura, sobreposição e velaturas”.

Desde 2000 expõe regularmente, em exposições individuais e coletivas, com participação em projectos especiais, destacando-se o projecto em parceria com João dos Santos para a pintura da Consulta Externa e da Urgência da Pediatria do Hospital Santo André, em Leiria. A sua obra está representada em várias colecções particulares e institucionais. Os Falsos Paraísos estão à venda através de contacto com o artista na sua página de Facebook.

Etiquetas: culturaformas e matériaspaisagens nuas em contínuo contraste de corpintura | nuno gaivoto expõe "falsos paraísos" no antigo edifício do banco de portugal até 4 de março.Viver
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