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– Já não há paciência… para quem usa indignada e aleatoriamente a frase “Estão a ir contra a minha liberdade”.
– Detesto… ter de lidar com quem não acredita no processo científico e acha que sabe sempre mais do que os especialistas de cada área do saber.
– A ideia… de que a poesia nos salva continua a agradar-me.
– Questiono-me se… alguma vez mudarei de opinião sobre a ideia supra.
– Adoro… ler, escrever, viajar, fotografar, cantar. Adoro também pessoas que leem, escrevem, viajam de olhos bem abertos, fotografam com sentido atento e crítico e ainda as pessoas que cantam e tocam para que meus dias sejam infinitamente melhores do que seriam sem elas. Adoro também café e chocolate preto.
– Lembro-me tantas vezes… dos meus avós que já partiram e da sua forma (tão diferente entre si) de demonstrarem o carinho que sentiam por mim.
– Desejo secretamente… Bem, se é “secretamente”, lamento muito, mas não o poderei escrever aqui.
– Tenho saudades… de viver em Lisboa.
– O medo que tive… quando, aos quatro anos, caí da varanda de um 1.º andar para o pátio do rés-do-chão não me impediu de continuar a cair estrondosamente durante todos os anos de vida que se seguiram (e sim, não só em sentido literal, mas também em sentido figurado).
– Sinto vergonha alheia… da frase "sou só um passageiro", no contexto 2021, em Portugal.
– O futuro… por vezes, parece-me quase certo que será o da versão apresentada no filme “Não olhem para cima”, do Adam Mckay, ou seja, um prolongamento surreal (ou real?) do momento presente.
– Se eu encontrar… o sentido da vida…
– Prometo… que o partilharei convosco.
– Tenho orgulho… em ter sido convidada para este “Palavra de Honra”. (Na verdade, a única coisa que me vem à mente neste momento é a música da “Rua Sésamo”, “Tenho orgulho, orgulho em ser uma vaca”. Quem se lembra dela vai ficar com esta melodia o dia inteiro a tocar no cérebro. Quem não conhece… Ide ao Youtube procurar, vá. Há coisas piores de se ouvir neste final/início de ano.)
